Objetivos da aula: levar ao conhecimento dos evangelizandos que o caso das irmãs Fox foi um marco na história do Espiritismo pois a partir dos fenômenos de Hydesville, abriram-se portas para muitos outros fenômenos, o que proporcionou à humanidade o estudo do mundo espiritual e sua relação conosco, despertando as consciências e preparando todos para o surgimento do Espiritismo.

         Prece inicial

         Primeiro momento - sondagem de conhecimentos.

         Questionar os evangelizandos e aguardar a resposta:

          Alguém já ouviu falar das irmãs Fox? O que sabem sobre elas?

          Alguém já ouviu falar das mesas girantes? O que sabem sobre esse episódio?

         Segundo momento: contar o Episódio das Irmãs Fox.

         Terceiro momento: oportunizar um momento para análise do episódio, fazendo os seguintes questionamentos:

         1. A que podemos atribuir os ruídos, barulhos de arranhões nas portas e paredes, batidas ou até mesmo barulhos de móveis sendo arrastados, vibrações, fazendo com que as camas tremessem e até se deslocassem do chão que aconteciam na casa da família Fox? Tentativa de comunicação mediúnica de um desencarnado, valendo-se da mediunidade das irmãs Fox.

         2. O que o desencarnado pretendia com isso? Se comunicar, contar quem o tinha assassinado e como aconteceu seu assassinato.

         3. Qual a atitude da família em relação a esses fatos? Apesar de assustados, resolveram ficar na casa e descobrir o mistério daquelas pancadas.

         4. Como descobriram que se tratava de uma pessoa desencarnada que queria se comunicar? Através de perguntas feitas pela senhora Fox: - Quem está aí é um ser humano? Não houve respostas. Em seguida, ela perguntou: “É um Espírito? Se for, dê duas batidas”. Imediatamente, ela ouviu duas batidas. A senhora Fox então perguntou: Se for um Espírito assassinado, dê duas batidas. Logo ela ouviu duas batidas. Estabeleceram então uma espécie de comunicação com o espírito, criando um alfabeto do tipo “telegrafia espiritual”

         5. Foi a primeira vez que aconteceu uma comunicação dos Espíritos ou já tinha algum fato antes? A Bíblia nos relata fatos de aparições, vozes, escrita direta e diversos fenômenos mediúnicos.

         No Novo Testamento, um anjo apareceu para Maria, dizendo que ela seria mãe de Jesus. Após a morte de seu corpo físico, Jesus apareceu, em Espírito, à Maria Madalena.

         Moisés recebeu os dez mandamentos através da mediunidade.

         Na história da Igreja, existem muitos fatos mediúnicos. Um deles foi o de Santo Antônio de Pádua, que, estando celebrando uma missa, entrou em transe, ficando em estado letárgico e apareceu no mesmo momento num tribunal de Lisboa, onde fez a defesa de seu pai, que estava sendo acusado injustamente de assassinato, conseguindo a sua absolvição. Comprovou-se que, naquele mesmo instante, Santo Antônio pregava na Itália, na cidade de Pádua.

         Com sua mente investigadora, Kardec pediu aos Espíritos esclarecimentos para o entranho fato de alguém poder estar em dois lugares ao mesmo tempo e estes lhes deram a seguinte explicação: “Quando o homem, por suas virtudes, chegou a desmaterializar-se completamente; quando conseguiu elevar sua alma para Deus, pode aparecer em dois lugares ao mesmo tempo. Eis como: o Espírito encarnado, ao sentir que lhe vem o sono, pode pedir a Deus lhe seja permitido transportar-se a um lugar qualquer.

         Seu Espírito, ou sua alma, como quiseres, abandona então o corpo, acompanhado de uma parte do seu perispírito, e deixa a matéria imunda num estado próximo do da morte. Digo próximo do da morte, porque no corpo ficou um laço que liga o perispírito e a alma à matéria, laço este que não pode ser definido. O corpo aparece, então, no lugar desejado. Achando-se desprendido da matéria, conforme o grau de sua elevação, o Espírito pode tornar-se tangível à matéria.”

         Porém, foi a partir da história das Irmãs Fox que os fenômenos de comunicação começaram a acontecer com mais freqüência. Logo a seguir, vieram os fenômenos das mesas girantes, que levaram Allan Kardec a se interessar pelo assunto e pesquisar, publicando, dez anos depois, O Livro dos Espíritos.

         Quarto momento: distribuir os impressos de A Doutrina aos evangelizandos (uma página para cada um) para que seja feita a leitura em grupo do episódio (o evangelizando lê sua página e em seguida explica com as próprias palavras). O evangelizador deverá interagir com os evangelizandos após a explanação de cada um.

         Obs.: o nome correto de Allan Kardec é Hippolyte Léon Denizard Rivail, corrigir em A Doutrina (pdf).

         O pdf A Doutrina foi gentilmente cedido por Wilton Pontes, ilustrador, espírita - http://wiltondesigner.blogspot.com

         Prece de encerramento

         Sugestão: terceiro ciclo e Juventude.

         Sugestão de aula enviada pela evangelizadora Sandra Ramos Medeiros, Centro Espírita Fé, Amor e Caridade - Campo Grande/MS.