Segundo o dicionário Aurélio, tempo é a sucessão dos anos, dos dias, das horas, etc, que envolve, para o homem, a noção de presente, passado e futuro; momento ou ocasião apropriada (ou disponível) para que uma coisa se realize; época.
O tempo é, porém, um conceito relativo; muda conforme a circunstância. Um minuto pode ser muito ou pouco tempo, dependendo da situação. Uma hora parece ser pouco tempo se alegre; mas se há sofrimento, sessenta minutos podem ser algo como uma eternidade.
Alguns segundos são suficientes para ofender, maltratar, ser egoísta, revidar uma agressão. Um minuto também é bastante para uma palavra amiga, um gesto de gratidão, um elogio sincero, uma prece. Uma leitura edificante, uma visita a um enfermo, alguns momentos dedicados aos filhos, um pouco de atenção aos amigos, um sorriso, um cumprimento amigável, uma atitude gentil não demandam tanto tempo assim.
Alguém já disse que tempo é uma questão de preferência. É certo, porém, que existem obrigações como trabalho, sono, alimentação, estudo que exigem tempo todos os dias. Mas bem utilizá-lo é possuir consciência de sua importância e escassez, e a partir daí, analisar o que realmente está se realizando de bom e útil.
Ninguém sabe quanto tempo ainda tem nesta encarnação. No momento certo, cada espírito prestará contas do que fez em sua jornada terrena. Por isso, aproveitemos o tempo, enquanto é tempo. Cada um tem o seu instante de despertar para o bem. Que o nosso seja agora, hoje, sempre.
Cláudia Schmidt