Que ano poderia eu retirar?
O ano que nasceu minha primeira filha? Ou a segunda?
Os anos despreocupados da infância, passados entre brincadeiras, passeios em família, amigos, escola?
O ano que me apaixonei pela primeira vez? O ano em que me casei? O ano em que conheci a Doutrina Espírita?
Aquele ano menos favorável em que tive um cálculo renal?
O ano em que me formei?
Ou aquele ano triste em que tive que me despedir da melhor amiga que desencarnou de câncer aos 17 anos?
Talvez pudesse escolher um ano aparentemente insignificante…. Aquele passado sem fascínio pela vida. Ou aquele da crise na profissão…….
Não, acho que vou ficar com todos eles, os anos bons e até os menos memoráveis.
Negar qualquer um deles seria negar-me a mim própria.
Somados, eles são o que sou hoje.
Somados, eles são a minha vida!!!
Claudia Scholl