Quando estiveres a ponto de sucumbir, dá-te outra oportunidade e chama por Deus.
No momento amargo da deserção, concede-te a esperança e ora a Deus.
No açodar da revolta, quando te encontrares a ponto de explodir, transfere o gesto louco e confia em Deus.
Diante da áspera ingratidão que te agride, sentindo-te enlouquecer, pensa em Deus e aguarda.
Desolado, em face das várias tentativas fracassadas, quando já quase não acreditas em nada e pretendes o aniquilamento da razão, intenta outra vez e espera a ajuda de Deus.
Se tudo em volta veste-se de escuridão e o dia claro já passou, substituído pela noite pavorosa do desalento e das mágoas, sentindo-te a borda da loucura, grita por Deus e acende uma débil chama para iluminar a treva.
Insiste, ainda, um pouco mais.
Não desistas com facilidade.
Faculta-te uma nova tentativa.
O deserto imenso é feito de grãos de areia em movimento.
A tempestade avassaladora se constitui de moléculas invisíveis que se aglutinam.
E o Universo é o resultado de partículas infinitamente imperceptíveis que o amor de Deus reúne mediante as “leis de atração e repulsão” geradoras de equilíbrio.
Assim, os teus momentos difíceis de agora estarão transpostos logo mais, se souberes reunir as forças combalidas e perseverar na irrestrita confiança em Deus.
FRANCO, Divaldo. Momentos de coragem. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. 5. ed. Salvador, BA: LEAL, 2001. p. 91-92