Em todas as nossas atividades são importantes o bom senso, o equilíbrio e a paciência, observando as situações e circunstâncias que as envolvem, com singular desvelo, pois a coragem inconseqüente, a imprudência, o risco inadvertidamente assumido, em determinadas ocasiões de nossas vidas, podem resultar em conseqüências indesejáveis.
Quando causamos, por nossos atos, prejuízos de qualquer natureza, haverá seguramente um espaço ao arrependimento e à reflexão. Isso não ocorrendo, comportamentos semelhantes podem originar hábitos infelizes e, portanto, prejudiciais à nossa integridade física e moral. Devemos, pois, estar sempre atentos. Insensata é, assim, a decisão tempestuosa e sem o acautelamento requerido.
Devemos lembrar da condição espiritual e da existência de comunicações, em forma de conselhos ou alertas, ao longo da vida, através de nossos irmãos desencarnados, de maneira mais ou menos intensa, manifestando-se de diversas formas. Advertem-nos, pedem cautela e tentam fortalecer-nos para que melhor nos capacitemos no exercício da coragem em socorro ao próximo; induzem-nos à reflexão, através de avisos, ou encorajam-nos frente a situações que requerem auxílio.
Recomendável que não esqueçamos de manter os canais da mediunidade sempre enriquecidos pelos ensinamentos da doutrina, em sintonia com vibrações benfazejas, nunca desprezando as comunicações por mais sutis que possam representar.
Como o Universo é dinâmico e as tarefas não se esgotam com a morte, pois a vida continua, não é difícil aceitar a interferência de espíritos em nossa existência terrena.
Portanto, aprendamos ouvir, observar e sentir, acreditando que nunca estamos sozinhos ou desamparados por nossos irmãos espirituais.
Mário Gomes