“O mais rico é o que tem menos necessidades.”
Esta frase destaca-se na resposta dos Espíritos à questão 926 de O livro dos Espíritos trazendo-nos uma medida correta da verdadeira riqueza e da verdadeira felicidade.
Os sofrimentos que adquirimos por imprevidência, ocorrem das falsas necessidades que criamos para nós mesmos. A inveja dos que nos parecem felizes, o desejo de possuir além do possível, a cobiça de desfrutar prazeres fugazes, de alegrias artificiais, são as maiores fontes de tormento tanto para os encarnados como para os desencarnados.
Quando o egoísmo impera sobre nossos sentidos, queremos reservar todas as benesses do mundo para nós, esquecendo do compromisso que temos com o bem estar do próximo.
A felicidade real é possuir o que é necessário à vida e à saúde do corpo (questão 927). Sabendo limitar os desejos e vendo, sem inveja, o que está acima de si, consegue-se poupar inúmeros dissabores e decepções da vida comum.
Almejar evoluir faz parte das leis divinas (Lei do Progresso – O Livro dos Espíritos, livro terceiro, capítulo VIII), mas saber moderar este progresso material, desejando também o progresso moral e espiritual, é equação de equilíbrio e sabedoria.