“Espíritas! Amai-vos; este o primeiro ensinamento; instruí-vos, este o segundo” – asseverou o Espírito de Verdade.
Ame e estude; ensine e ajude; escreva e socorra; pesquise e desculpe; não aponte erros, apresente soluções; não difunda enganos, sugira correções; não propague incêndios para destruir.
Derrube somente quando puder reedificar. Lembre-se de que o mundo tem passado sem você e continuará, depois de você passar.
É verdade que o amor sem a claridade da razão se converte em paixão, gerando fanatismo e dor. Todavia, a cultura sem amor se transforma em hediondez e criminalidade, dando origem a todos os males que se conhecem.
A inteligência que não ama se perverte. Só a razão conduzida pelo amor se faz mestra e mãe do Espírito humano, conduzindo-o livre e feliz à Plenitude da vida.
Quanto lhe seja possível opere o bem. A morte não tarda. E depois que se abre a cortina da vida de Além-túmulo, muita coisa se aclara na mente obumbrada ao grande impacto da desencarnação, oferecendo-nos a paisagem danificada pelo tempo que foi aplicado na inutilidade e no desperdício.
Aja, pois, sem reagir.
Erradique a mentira sem tornar a verdade odiada.
Lembre-se da afirmativa do Mestre, aliás, muito oportuna: “A cada um será dado segundo as suas obras”. E propague a Doutrina Espírita – esse vigoroso sol da vida – com entusiasmo e amor, conduzindo as almas ao país da ventura inefável e da felicidade perene, porque “a Humanidade não é a espécie humana e não compreende a universalidade dos homens: a Humanidade é a memória dos mortos inspirando e guiando os vivos; é a soma de todos os altos pensamentos, de todos os nobres sentimentos, de todos os grandes esforços, referidos a um só e mesmo Ente, cuja alma é formada por esse conjunto e cujo vasto corpo é constituído pelos vivos”, – consoante afirma José Longchampt, no seu Ensaio sobre a Oração, embora sua condição positivista.
A Doutrina Espírita é luz; divulgue-a e você defrontará a felicidade na conjugação formosa do verbo consolar.
1FRANCO, Divaldo. Crestomatia da imortalidade. Diversos Espíritos. 3 ed. Salvador: BA. LEAL, 1994. p. 84-88.