Nada que se lhe equipare. Nenhuma força maior do que aquela de que se faz medianeiro.
De fácil manuseio, é depositário da incomparável persuasão e, ao alcance de quem o deseje, transforma homens, modifica estruturas e abala construções de vários portes.
Desprezado, não se apequena; compulsado, não reage; exaltado, não se eleva.
Miniaturizado, nada perde; fechado, parece inútil; relegado às prateleiras, torna-se adorno…
Usado e meditado, desdobra possibilidades e enriquece de bênçãos, facultando sorrisos de júbilo, lágrimas de emotividade, sonhos de esperança, ensinos imorredouros.
Esse mensageiro é o livro – o maior tesouro de que o homem pode dispor para própria evolução.
Há, porém, livros que conduzem e orientam;
livros que pervertem e envenenam;
livros que educam e instruem;
livros que desequilibram e corrompem;
livros que retratam vidas com enobrecimento;
livros que narram a História e que contam estória;
livros que preparam para a vida;
livros que conduzem à morte;
livros e livros…
(…)
Acima, porém, de qualquer exame, o livro espírita é o mensageiro da luz, sintetizando a sabedoria dos séculos, oferecendo os celeiros da imortalidade, promovendo o homem às culminâncias da existência, libertando a vida.
Elaborado pelos Espíritos Excelsos, através de Allan Kardec, deu início à Era Nobre, dirimindo dúvidas e arregimentando vidas para o fanal glorioso da felicidade.
Livro espírita – Deus te abençoe!
FRANCO, Divaldo P. Enfoques Espíritas. Pelo Espírito Vianna de Carvalho. 3. ed. Salvador, BA: LEAL, 1995. p. 13-14.