Não digas, quando a ingratidão te bater à porta: “Nunca mais ajudarei a ninguém!”
Não exclames, quando a impiedade dos teus beneficiários chegar ao reduto do teu lar: “Para mim, chega!”
Não reclames, quando a soberba dos teus pupilos queimar tuas mãos generosas com as brasas da maldade que carregam consigo: “E eu que tudo lhes dei!”
Não sofras, dizendo, quando o azorrague daqueles a quem amas te ferir o devoltamento: “Arrependo-me de ter ajudado!”
Não retribuas mal por mal, pois que, assim, vitalizarás o próprio mal.
O bem que se faz a alguém é luz que se acende interiormente.
Gostarias, sim, de recolher gratidão, amizade, compreensão… Todos nós gostaríamos de experimentar os pomos da gratidão.
A árvore, porém, não pergunta a quem lhe colhe o fruto para onde o carrega, que pretende dele. Felicita-se por poder dar e se multiplicar através da semente que, atirada alhures, abençoa o novo solo com outras dádivas de alegria.
Imita-lhe o exemplo.
Teus frutos bons, que produzam bons frutos além…
A ti a alegria de fazer, doar, e nunca a ideia de colher reconhecimento ou gratidão.
Gratidão pode ser, também, pagamento.
Seja grato o teu coração, mas não esperes pelo reconhecimento de ninguém…
FRANCO, Divaldo. Joanna de Ângelis Responde. Pelo Espírito Joanna de Ângelis, LEAL.
Editora LEAL