O destino de todos os espíritos criados por Deus é a perfeição. O caminho que cada um percorre rumo a essa perfeição relativa – absoluta somente Deus a possui – pode variar no que diz respeito às situações passageiras como casamento, profissão, filhos, condição social, saúde. Pode-se, por exemplo, programar em uma existência um casamento e casar com outra pessoa ou não casar.
Todos os espíritos, encarnados e desencarnados, estão sujeitos à lei de causa e efeito, na qual os pensamentos, palavras e atitudes do espírito determinam as situações futuras que ele irá enfrentar. Cada espírito, criado simples e em ignorância por Deus – Pai amoroso e justo – trilha o caminho do amor, evoluindo por seus próprios méritos.
Muitas vezes, porém, erramos (o erro é parte do processo de aprendizagem), originando expiações e provas. Expiação é o resgate imposto pela Justiça Divina a espíritos recalcitrantes; prova é o resgate escolhido por espíritos conscientes de seus débitos e necessidades.
A vida terrena é produtiva na medida em que o espírito cumpre com seus deveres, com resignação e fé em Deus, elevando a consciência para o enfrentamento das dificuldades com dignidade e amor, buscando a felicidade através das experiências que vivencia.
Somos herdeiros de nós mesmos pois, através do livre-arbítrio, decidimos, no presente, o nosso futuro. Cabe a cada um apressar a sua evolução espiritual, praticando o bem, vivenciando o amor exemplificado por Jesus.
Conforme esclarece Léon Denis, no livro Depois da Morte: “…livre e responsável, a alma traz em si a lei dos seus destinos”. Lembremos que a vida atual é herança das vidas anteriores e condição das existências que se seguirão.