No conhecimento dos princípios básicos do Espiritismo, entende-se a perfectibilidade do espírito, como uma meta a ser buscada, atingindo assim, por seus próprios méritos, o estágio de espírito puro, no desenrolar das inúmeras reencarnações.
Busca-se na reforma íntima, na prática rotineira da caridade, em suas mais diversas formas, no conhecimento das leis divinas à luz dos ensinos de espíritos luminares, o crescimento espiritual e a felicidade.
Compreende-se que a perfeição absoluta, somente pertence a Deus, cabendo às demais criaturas, a perfeição relativa.
Por estar muito longe da angelitude, como motivação para não desanimar, deve-se traçar metas compatíveis ao nível evolutivo em que se está. O despertar para as necessidades do espírito não deve ser motivo de transtornos, desarmonias ou desistências. A perfeição, para a maioria dos habitantes da Terra, pode ser algo ainda inalcançável, mas a excelência não.
Tornar-se excelente naquilo que se faz, é possível. Dar o melhor de si, não medir esforços, doar-se com amor, não exigir recompensas, nem do “céu”, nem da “Terra”, está ao alcance de todos e essa deve ser a atitude do espírita consciente das suas obrigações.