Objetivos da aula: esse material foi criado com a intenção de equipar os evangelizadores em abordar um tema muito delicado para os adolescentes em geral – vícios. Todos nós temos vícios, em graduações diferentes, pois somos indivíduos unicos perante o Pai Maior. Essa aula visa a conscientizarmos os adolescentes dos diferentes tipos de vícios existentes e da necessidade que temos de nos libertar dos mesmos, como Espíritos imortais que somos, que agora temos a oportunidade de nos reequilibrar.

         Prece inicial

         Primeiro momento: o evangelizador vai distribuir fotos dos seguintes músicos em cima da mesa e/ou no quadro antes do início da aula: Brian Jones, Jimi Hendrix, Janis Joplin, Jim Morrison, Kurt Cobain e Amy Winehouse. Perguntar aos adolescentes se eles conhecem esses músicos – perguntar quem foram, de onde eles são e o que eles tem em comum.

         Aguardar as respostas. Caso os evangelizandos não saibam quem eles são, o evangelizador irá então contar um pouco da estória de cada um. Caso eles não saibam o que eles tem em comum, diga que eles fazem parte do famoso The 27 Club. Todos esses artistas desencarnaram aos 27 anos de idade. Esses irmãos, para os quais podemos orar sempre que possível, abusaram do corpo físico que os foi concedido por Deus e acabaram desencarnando antes do tempo previsto.

         Nota: dependendo da maturidade dos jovens, pode-se expandir e comentar sobre o que aconteceu com cada artista e qual foi a substância/atividade que ele/a abusou enquanto no corpo físico. Ex. Amy Winehouse, uma linda jovem que bebia, fumava e cheirava cocaína.

         Segundo momento: expor o assunto.

         * A Wikipedia define assim esta palavra: Vício (do latim "vitium", que significa "falha ou defeito") é um hábito repetitivo que degenera ou causa algum prejuízo ao viciado e aos que com ele convivem. O termo também é utilizado de forma amena; por exemplo, ‘viciado em chocolate’.

         * O assunto da aula de hoje implica vícios, que são hábitos ou atitudes que muitas vezes é dificil de parar e que, mais e mais, interfere com a vida da pessoa.

         * Qualquer pessoa pode ficar dependente de uma substância, tal como o álcool ou outra droga ou outra atividade como o jogo. Portanto, o melhor é evitar de experimentar essas substâncias, se já sabemos que são prejudiciais a nossa vida.

         * Não existe uma única razão do porquê de alguém abusar de álcool ou outras drogas, ou qual é a razão que alguém joga compulsivamente. Muitos de nós desenvolvemos um vício para lutar com os problemas da vida. Por um tempo, o uso da substância ou o jogo talvez (APARENTEMENTE) diminue a nossa dor e nos tire o medo. Todavia, a “solução” encontrada para os problemas, tornar-se-á o problema – um problema que muitas vezes destrói relações e famílias.

         Terceiro momento: questionar:

         * Porque as pessoas buscam um vício, na sua opinião?

         * Quais os outros vícios que existem, que não abordamos até agora? Comida, sexo, gastar dinheiro, comer chocolate, comprar sapatos, correr de carro, se expor a situações perigosas, brigar, mentir, roubar, remédio antidepressivo, remédio para dormir, café para se manter desperto, doces em geral, cigarros…(tudo que for em excesso e que prejutica o nosso corpo físico e espiritual/nós).

         * Como podemos evitar de nos deixar influenciar por alguém que quer nos induzir a um vício?

         * Como podemos auxiliar um viciado?

         Quarto momento: mostrar a seguinte frase aos evangelizandos e pedir para que cada um a explique, com as suas próprias palavras:

         Quinto momento: comentar:

         * Lembrar que somos Espíritos imortais, criados por Deus por amor e para amar. Estamos na presente encarnação aprendendo a nos conhecer e a evoluir, cientes de que ‘estamos’ no corpo físico, mas não ‘somos’ o corpo físico: somos Espíritos imortais no educandário da Vida.

         * Os excessos em geral, já citados anteriormente, que são prejudiciais a nossa saúde física, mental e espiritual devem ser evitados, assim como pensamentos de vingança, sentimentos de raiva, ressentimentos, mágoas, pesssimismo, etc.

         * A escravidão a um vício é o oposto da liberdade, que Jesus nos ensina. Jesus nos veio com a mensagem de que somos filhos de Deus, irmãos em humanidade que aqui viemos superar as nossas imperfeições.

         * Muitas pessoas que são viciadas no cigarro, por exemplo, acreditam que podem se livrar do vício rapidamente. Entretanto, essa pessoa se torna escrava do cigarro pois ela se deixou levar para o vício devido a falsa promessa de um ‘prazer rápido e fácil de ser obtido’ através do cigarro.

         * Do mesmo modo irá responder o viciado em droga, de qualquer droga, até mesmo aquele que não pode abrir mão de um simples remédio antidepressivo, tão usual e tão fácil de comprar.

         * Importante nos lembrarmos que o vício não prejudica somente o viciado, mas também aqueles que com ele convivem. Como ficariam os nossos pais, se resolvêssemos seguir esse caminho? Com certeza, nenhum de nós gostaria de deixar os nossos pais tristes, por uma atitude irresponsável que tomamos.

         * As pessoas que ficam viciadas se tornam escravas e dependentes, procurando algo que não alcançam nunca se continuarem a procurá-la 'exteriormente', pois a felicidade é um estado interior; não exterior...

         * Jesus já nos disse que ‘Meu Reino não é deste mundo’ (João 18:36); ou seja, que o reino de Deus nos remete aos prazeres do Espírito, não aos vícios da carne.

         Sexto momento: perguntar:

         * Como podemos nos proteger das influências noscivas?

         * A tentação dos vícios vem, muitas vezes, camuflada pela mídia e pelas estratégias de marketing na TV, em revistas, jornais, internet, etc. Nem sempre conseguimos nos dar conta que caímos nas ‘garras’ dos produtos destinados a nos causar dependência; portanto estamos sendo convidados por Jesus a ‘vigiar e orar’.

         * Orando entramos em contato com os nossos amigos espirituais, que nos auxiliam a nos manter equilibrados e conscientes de que ‘estamos’ na carne, mas não ‘somos’ a carne: somos Espíritos imortais, temporariamente numa existência corpórea!

         * Podemos exercer as nossas virtudes, corrigindo os pequenos atos falhos que cometemos e que nos escravizam no dia-a-dia, trabalhando o auto-perdão e modificando as nossas ações.

         * Vamos identificar nossos vícios? O primeiro passo está no reconhecimento do vício. O que eu carrego dentro de mim, que se situa na lista que já comentamos?

         * O segundo passo será dado quando encontrarmos a força de vontade para nos livrar dele. Trabalhando a nossa auto-aceitação podemos nos conquistar, gradualmente. Isso nos trará a felicidade real. Somos Espíritos imortais, criados por Deus, Pai amoroso e justo, para evoluir.

         Prece de encerramento

         Evangelizadora: Carolina von Scharten, London, linked to BUSS - The British Union of Spiritist Societies.

         Bibliografia:
         Understanding Addiction Web Article (Portuguese).
         Artigo tirado do site ‘Todos Somos Um’.
         O Evangelho segundo o Espiritismo - Capítulo 2 – MEU REINO NÃO É DESTE MUNDO.

         

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