Jesus e a Lei de amor

         Objetivo: motivar os evangelizandos a praticarem a lei de amor ensinada e vivenciada por Jesus. Ajudá-los a concluir que o amor resume a doutrina de Jesus inteira e pode ser vivenciado através de atitudes simples do dia a dia: na família, na escola, com os amigos, nos encontros de evangelização, em sociedade. O amor é de essência divina e, todos nós trazemos essa centelha desde que fomos criados por Deus.

         Subsídio: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XI, item 8.

         Primeiro momento: música de acolhida e prece inicial.

         Segundo momento: recapitulação:
         Deus é o nosso Pai e Criador, no Seu infinito amor e sabedoria criou, com perfeita harmonia, todo o Universo, que é enorme, infinito.
         Deus criou também o nosso planeta, nossa amada casa (nossa morada), que nos abriga e nos aconchega, que nos fornece o que precisamos para viver: como a terra, onde plantamos os alimentos, os rios que nos fornecem a água, os animais e as plantas.
         Jesus, nosso Mestre e amigo querido, foi escolhido por Deus para ser o Governador Espiritual do nosso Planeta. Por isso Ele é o guia e modelo da humanidade. Jesus veio nos mostrar, com seu exemplo de vida e seus ensinos, um roteiro de luz para alcançarmos a verdadeira felicidade.
         Hoje vamos aprender um pouco mais sobre os ensinamentos que o Mestre querido nos trouxe.

         Terceiro momento: vamos contar uma história muito bonita e contamos com a participação de vocês. Para isso vamos receber alguns convidados. Eu vou ser a narradora e preciso que vocês prestem atenção no que vai acontecer aqui na nossa sala. Fiquem atentos as expressões faciais dos personagens da nossa história.

         Obs.: o narrador fará todas as falas e, os personagens, os gestos. São necessários quatro pessoas. Também poderá ser utilizado pessoas e bonecos para contar a história.

Floquinho de Amor

         Narrador: Existia uma cidade, além das colinas verdejantes, onde reinava um clima de felicidade constante. Seus habitantes eram amorosos e gostavam de ajudar uns aos outros.

        Ali, até as flores tinham mais beleza, tudo era mais verde e os animais brincavam felizes. As águas pareciam cantar quando desciam pelas pedras do rio. Moravam nesta cidade várias pessoas (mostrar os evangelizandos), e dentre elas se destacava uma pela sua bondade: Floquinho de Amor.

         Entra o Floquinho de Amor.

         Narrador: Floquinho adorava passear pela cidade distribuindo amor, alegria bondade, amizade aos habitantes da cidade. Era conhecida como a Cidade Feliz!

         Durante a fala do narrador, Floquinho de Amor entra com um saquinho distribuindo carinho/amor..., balas, pirulitos... faz gestos de cumprimento em forma de coração..., atira beijos...

        Narrador: Mas havia nesta cidade uma pessoa que não gostava de ver ninguém feliz, que ficava triste quando ouvia uma risada, uma música. Era Miguelina, uma mulher que não sabia amar, uma mulher amarga porque não era doce, uma mulher infeliz porque não tinha amigos.

         Miguelina entra durante a narrativa.

         Narrador: Miguelina não tinha amigos porque não queria, porque todos tentaram ser seus amigos, inclusive Floquinho, mas ela não se deixava amar.

         Floquinho tenta dar um abraço em Miguelina e ela recusa, faz um coração com as mãos em direção a ela e Miguelina vira o rosto.

         Narrador: Um dia, Miguelina resolveu dar um basta na felicidade da Cidade Feliz. Organizou um plano:

         Narrador (Miguelina): - Já sei como acabar com a felicidade dessa gente. Vou acabar com o Floquinho de Amor, sem amor não existirá felicidade.

         Narrador: Miguelina sai correndo por entre as árvores. Correu para casa, arrumou um saquinho e encheu de pedras.

         Miguelina sai da sala e volta com um saquinho de pedras (durante a narrativa).

         Narrador (Miguelina): Agora é só encontrar o Floquinho e trocar o saquinho. Dou o saquinho de pedras e pego o saquinho de amor dele e jogo no lixo. (sorriso falso)

         Narrador: Miguelina saiu a passear sorrindo, levando consigo o saquinho de pedras. Os habitantes da cidade estranharam o jeito de Miguelina, mas pensaram que ela havia mudado.

         Miguelina mostra um sorriso falso.

         Narrador: Quando avistou Floquinho, Miguelina saiu correndo, gritando:

         Narrador (Miguelina): Floquinho, Floquinho, espere... Preciso falar com você...

         Narrador: Floquinho parou.

         Narrador (Floquinho): - Olá Miguelina. Como vai?

         Floquinho tenta dar um aperto de mão, faz um coração com as mãos, tenta dar uma bala para Miguelina, mas ela recusa e ignora o gesto.

         Narrador: Miguelina gaguejou, se enrolou toda, e disse:

         Narrador (Miguelina): Gostaria de falar com você.

         Narrador (Floquinho): - Fale, estou ouvindo. Falou Floquinho amorosamente.

         Narrador (Miguelina): Olha Floquinho, eu estive pensando... Você tem dado muitos floquinhos de amor do seu saquinho não é mesmo?

         Narrador (Floquinho): Sim... muitos...

         Narrador (Miguelina): - Mas, você não tem medo que eles acabem? Você dá demais! Quem sabe você para um pouco, senão eles vão acabar...

         Narrador: Floquinho ficou pensando, pensando. Jamais pensou na possibilidade de não ter floquinhos de amor em seu saquinho.

         Floquinho faz gestos de quem está pensando.

         Narrador: Miguelina aproveitou que Floquinho estava pensativo e disse:

         Narrador (Miguelina): - Floquinho, quem sabe você troca de saquinho? Eu tenho aqui este outro que está cheinho de amor.

         Narrador: Floquinho troca de saquinho com Miguelina.

         Miguelina sai da sala, carregando o saquinho de amor do Floquinho.

         Narrador: Floquinho se deixou envolver por Miguelina, que agora estava feliz. Se Floquinho desse do que tinha no saquinho que ela tinha lhe dado, as pessoas iriam se modificar.

         Narrador: E Floquinho passou a dar as pedras do saquinho que Miguelina havia lhe dado. As pessoas da Cidade Feliz começaram a ficar tristes, resmungavam, brigavam, não eram mais tão felizes.

         Durante a narrativa, Floquinho sai distribuindo pedras.

         Narrador: A Cidade Feliz já não era tão feliz. Os animais se escondiam, as flores murcharam. Floquinho vivia emburrado.

         Narrador: Mas um Bom Amigo, vendo a tristeza em que a Cidade Feliz se encontrava, resolveu conversar com Floquinho.

         Entra o Bom Amigo, aperta a mão de Floquinho ou faz um gesto amoroso de cumprimento em direção a Floquinho, que está emburrado.

         (Já traz o saquinho de amor com os chocolates).

         Narrador (Bom Amigo): Bom dia, Floquinho!

         Narrador (Floquinho): - Bom dia! (um bom dia triste)

        Narrador (Bom Amigo): - Um bom dia, um dia feliz, Floquinho! Veja o sol que nos aquece, a chuva que na hora certa vem molhar a terra e fazer nascer as plantas. Dia bom sim... Porque temos o ar que respiramos e nada pagamos; a natureza a nos encantar. Deus a nos cuidar. Jesus a nos guiar.

         O Bom Amigo vai fazendo os gestos, mostrando as belezas que Deus criou.

         Narrador (Floquinho): Pare com isso, já cansei de ouvir.

         Narrador (Bom Amigo): - Que pena, Floquinho. Eu encontrei o teu saquinho de amor e vim aqui te devolver.

         Narrador (Floquinho): Que saquinho de amor, que nada. Já não está quase vazio?

         Narrador (Bom Amigo): É... Está quase vazio... Mas isso é porque você não distribui mais amor. Observe a cidade... Está mais cinzenta! As pessoas não parecem estar mais tristes?

         Narrador (Floquinho): - Sim, é verdade. (Floquinho pensando)

         Narrador (Bom Amigo): Pois é, Floquinho, quando você distribuía amor de seu saquinho as pessoas eram alegres, bondosas, amigas, felizes. Não é verdade?

         Narrador: Floquinho ficou pensativo. Olhou para todos os lados e viu que as pessoas estavam mais tristes, não viu os bichinhos brincando, as flores pareciam murchas e sem cores. O Bom Amigo tinha razão!

         Floquinho olha para as crianças que estarão com as pedras nas mãos.

         Narrador (Bom Amigo): - Floquinho, se você começar a distribui amor novamente, verá que seu saquinho jamais se esvaziará, pois, quando mais amor se dá, mais se tem. O amor se multiplica.

         Narrador: Floquinho achou importante experimentar novamente. Colocou de lado o saquinho de pedras e pegou o seu saquinho de amor.

         Floquinho larga o saquinho de pedras e pega o saquinho de amor e sai distribuindo chocolates para as crianças.

        Narrador: Floquinho notou que, após um pequeno período de tempo, a Cidade Feliz era feliz novamente. Não mais resmungou, não mais chorou e viu seu saquinho de amor transbordar. E por onde passava ficava pelo chão o seu rastro de amor.

         Floquinho volta a distribuir abraços, aperto de mão (em forma de gestos), bala, amor...

         Miguelina entra devagar, fica em um canto da sala.

         Narrador: Miguelina também se deixou envolver pelo amor distribuído pelo Floquinho, pois descobriu que para ser feliz precisamos aprender a amar a nós mesmos e ao nosso próximo.

         Floquinho dá um abraço (em forma de gestos) em Miguelina e um chocolate.

         Miguelina tira o lenço, dá um sorriso, solta os cabelos.

         Um abraço (em forma de gestos) no Bom Amigo.

         Todos se despedem e saem da sala.

         Historia adaptada da história Floquinhos de algodão. Desconhecemos a autoria.

         Quarto momento: perguntar aos evangelizandos: Como podemos vivenciar o amor ensinado por Jesus na família, na escola, na evangelização, em sociedade?

         Quinto momento: vivências - existem gestos simples que podemos fazer em nosso dia a dia que demonstram amor e respeito pelo nosso próximo e por nós mesmos. Todos nós sabemos que algumas medidas de prevenção são necessárias para que possamos nos prevenir de algumas doenças, como o coronavírus.
         01 - Agora vamos formar duplas ou trios e inventar uma maneira de cumprimentar o nosso próximo sem contato físico e de forma respeitosa e amorosa. São gestos simples que todos nós podemos fazer, vivenciando a Lei de amor ensinada por Jesus. Após, as duplas ou trios vão demonstrar a maneira de cumprimentar que criaram.
         02 - Floquinho de Amor deixou mensagens para vocês. Distribuir as mensagens da Arara da Esperança, pedir que leiam em silêncio a mensagem e depois escrevam um sentimento/virtude positiva atrás da mensagem, que o encontro de hoje despertou. Solicitar que troquem os bons sentimentos entre os colegas.

         Obs.: colocar a música Amo você

         Sexto momento: conclusão - o amor resume a doutrina de Jesus inteira, esse é o caminho para a construção do Reino de Deus em nós.
         Jesus nos ensinou como devemos vivenciar o amor: amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos. Fazer pelos outros o que queríamos que os outros fizessem por nós. Todos esses gestos e palavras são maneiras simples de demonstrar o amor ensinado e vivenciado por Jesus.

         Sétimo momento: momento do Evangelho (leitura de um trecho pequeno, uma linha ou parágrafo de O Evangelho segundo o Espiritismo) e prece de encerramento. Sugestão: cap. XI, item 8.

         *Antes de liberar os evangelizandos, dizer que o Floquinho de amor, deixou um agradinho para eles. Entregar os saches perfumados que foram feitos pelas evangelizadoras.




[Terceiro Ciclo]