Lei de igualdade

         Objetivo: explicar que todos somos iguais perante Deus; falar das desigualdades sociais.

         Primeiro momento: prece inicial.

        Segundo momento: levar uma venda e vendar um evangelizando de cada vez, e passar um comando para um outro evangelizando. Ex: pegar na mão, passar a mão no cabelo da criança vendada, assoprar, etc. O evangelizando vendado deverá tentar adivinhar se é um menino ou uma menina que está interagindo com ele. Deve concluir que somos todos iguais, as diferenças estão no tipo do toque, na força, no carinho, na maciez que são próprias de cada um.

       Terceiro momento: pedir que dois evangelizandos sejam voluntários para uma brincadeira e solicitar os outros evangelizandos que digam quais são as diferenças entre eles. Provavelmente eles só dirão diferenças físicas. Pedir que diferenciem outras características além das físicas, fazendo perguntas como idade, gostos, etc. Pedir também que digam o que há de igual entre eles.
        Explicar que somos Espíritos em caminhada evolutiva e que cada um de nós está em um degrau específico da caminhada e que recebe o necessário para cumprir com a sua missão nesta encarnação. Cabe a cada um de nós desenvolver os seus talentos, as qualidades que possui.
         Deus ama igualmente a todos, pobres ou ricos, brancos ou negros, altos ou baixos, ou ainda, bons ou maus. Diante de Deus somos todos iguais. Essa é a Lei da Igualdade.

         Quarto momento: contar a história Balões Coloridos. Balões Coloridos          Era uma vez um velho homem que vendia balões em uma pracinha. Evidentemente o homem era um bom vendedor, pois deixou um balão vermelho soltar-se e elevar-se nos ares, atraindo, desse modo, uma multidão de jovens compradores de balões.
         Havia ali perto um menino negro. Estava observando o vendedor e, é claro, apreciando os balões.
         Depois de ter soltado o balão vermelho, o homem soltou um azul, depois um amarelo e finalmente um branco. Todos foram subindo até sumirem de vista.
         O menino de olhar atento seguia a cada um. Ficava imaginando mil coisas. Uma coisa o aborrecia, o homem não soltava o balão preto. Então aproximou-se do vendedor e perguntou:
         - Moço, se o senhor soltasse o balão preto, ele subiria tanto quanto os outros?
         O vendedor de balões sorriu compreensivamente para o menino, arrebentou a linha que prendia o balão preto e enquanto ele se elevava nos ares, disse:
         - Não é a cor, filho, é o que está dentro dele que o faz subir.
         Deus não vê da mesma forma que o homem, pois o ser humano vê o que está diante dos olhos, porém o Senhor olha para o coração!
         Se somos todos iguais, e Deus nos ama igualmente, porque uns tem mais e outros menos? (bens materiais, saúde) Ouvir as respostas.

         Quinto momento: dinâmica. Distribuir um envelope para cada evangelizando com a mesma quantidade de dinheiro de mentirinha. Devem contar qual o valor recebido e escrever em um papel o que farão com a quantia recebida. Depois compartilhar as ideias, explicando que o dinheiro ficará na mão de poucos, como comerciantes e banqueiros.
         Questionar: por que na Terra existem seres humanos ricos e pobres?
         1- Porque Deus nos dá provas diferentes de acordo com a nossa necessidade de evolução na reencarnação.
        Na riqueza, o ser humano deve utilizar os recursos que recebeu ou conquistou em auxílio do próximo. Não deve se desviar do caminho de Deus e não deve utilizar para realizar o mal o dinheiro que deve ser usado para o bem. Ex: pessoas ricas que contribuem com obras sociais, construindo escolas, hospitais, pesquisa em universidades e novos medicamentos.
        Na pobreza, o ser humano passa pelas dificuldades da escassez na matéria (alimentação, vestuário, etc.), devendo fazê-lo sem queixas, resignado, e tentando fazer o seu melhor para superar ou conviver com as dificuldades materiais.
        Tanto na riqueza como na pobreza, o ser humano deve aprender o que for necessário à sua evolução.
        2 - Porque alguns seres humanos se esforçam mais, outros se esforçam menos para melhorar a si próprios.

         Sexto momento: momento do Evangelho (leitura de um trecho pequeno, uma linha ou parágrafo de O Evangelho segundo o Espiritismo) e prece de encerramento.




[Segundo Ciclo]