Ordem dos Espíritos

         Objetivo: apresentar as diversas ordens dos Espíritos, classificando-os em três: puros, bons e imperfeitos.

         Subsídios: Questão 110 de O Livro dos Espíritos; O Livro dos Espíritos para infância e juventude, vol. 1, pg. 16 e 17; e na aula baseada em uma aula do site: Educação Espírita Infantil e Juvenil.

         Primeiro momento: prece inicial.

         Segundo momento: conversa explicativa.
         Nem todos os Espíritos são iguais, há uma escala espírita. Podemos dizer que eles são: puros, bons e imperfeitos. Conversa tem como base O livro dos Espíritos para infância e juventude, vol. 1, pg. 16 e 17.

        Terceiro momento: atividade. Deixar sobre a mesa papéis com várias características das diferentes ordens de Espíritos. Depois pedir para cada evangelizando pegar uma característica e colocar no cartaz, conforme a definição dos Espíritos puros, bons e imperfeitos.
         Características previamente impressas:

         Espíritos Imperfeitos
          ü  Predomínio da matéria sobre o Espírito.
          ü  Propensão ao mal; têm a intuição de Deus, mas não o compreendem;
          ü  Apresentam ideias pouco elevadas.
          ü  O mal é o objeto de suas preocupações.
          ü  Sua linguagem é grosseira e revela a baixeza de suas inclinações.
          ü  São Espíritos ignorantes e inconsequentes.
          ü  Espíritos mais maliciosos do que propriamente maus, linguagem alegre, irônica e superficial.
          ü  Possuem grande conhecimento, mas julgam saber mais do que sabem.
          ü  Sua linguagem tem caráter sério, misturando verdades com suas próprias paixões e preconceitos.
          ü  Apegados às coisas do mundo.

         Espíritos Bons:
          ü  Predomínio do Espírito sobre a matéria.
          ü  Desejo do bem.
          ü  Compreendem Deus e o infinito, mas ainda terão de passar por provas.
          ü  Alguns Espíritos possuem a ciência, outros a sabedoria e a bondade.
          ü  Os Espíritos mais adiantados juntam ao seu saber as qualidades morais.
          ü  A bondade é a qualidade dominante destes Espíritos.
          ü  Têm amplitude de conhecimentos aplicados em benefício dos semelhantes.
          ü  Possuem elevadas qualidades morais e capacidade intelectual que lhes permitem analisar com precisão os homens e as coisas.
          ü  Reúnem a ciência, a sabedoria e a bondade.

         Espíritos Puros:
          ü  Não sofrem nenhuma influência da matéria.
          ü  Possuem superioridade intelectual e moral absoluta em relação aos Espíritos das outras ordens.
          ü  Espíritos que a compõe percorreram todos os graus da escala e se despojaram de todas as impurezas da matéria.
          ü  Espíritos que alcançaram a soma da perfeição possível, e não têm mais que sofrer provas nem expiações. Não estão mais sujeitos à reencarnação em corpos perecíveis.
          ü  Gozam de inalterável felicidade, porque não se acham submetidos às necessidades, nem às vicissitudes da vida material.

         Quarto momento: vivência. Colocar sobre a mesa duas jarras, uma contendo água pura e outra água com limão. Cada evangelizando provará das duas águas.
         Questionar:
         - Qual água é mais agradável, qual vocês gostaram mais?
         Fazer um comparativo:
         Água pura - Bons Espíritos.
         Água com limão - Espíritos imperfeitos.

         Quinto momento: momento do Evangelho (leitura de um trecho pequeno, uma linha ou parágrafo de O Evangelho segundo o Espiritismo) e prece de encerramento.

         Subsídios ao evangelizador:
         Diferentes ordens de Espíritos: escala espírita e progressão dos Espíritos.
       Existem entre os Espíritos diferentes ordens, de acordo com o grau de perfeição que tenham alcançado. Esse grau de perfeição pode ser maior ou menor, dependendo das qualidades que os Espíritos já adquiriram e das imperfeições de que ainda não se despojaram.
         Como não há linhas de demarcação definidas entre essas diferentes ordens, o seu número é ilimitado, podendo ser aumentado ou diminuído, conforme o critério adotado.
         Considerando-se, todavia, os caracteres gerais dos Espíritos, pode-se classificá-los em três ordens principais, a saber:

         Primeira Ordem: Espíritos Puros - os que já chegaram à perfeição;
         Segunda Ordem: Bons Espíritos - aqueles nos quais o desejo do bem é predominante;
         Terceira Ordem: Espíritos Imperfeitos - aqueles em que predomina a ignorância, o desejo do mal e todas as paixões más que lhes retardam o progresso.

      Esta classificação geral pode desdobrar-se em nuances que variam ao infinito. Existem, contudo, caracteres bem definidos que permitem agrupar os Espíritos de acordo com suas tendências e aptidões, constituindo-se numa escala ou num quadro que, no dizer do Codificador, (...) é, de certo modo, a chave da ciência espírita, porquanto só ele pode explicar as anomalias que as comunicações apresentam, esclarecendo-nos acerca das desigualdades intelectuais e morais dos Espíritos. (...)
         Com base nessas considerações, Kardec subdividiu as três ordens supracitadas em dez classes, como segue:

         Terceira Ordem: Espíritos Imperfeitos
         Caracteres Gerais: Predomínio da matéria sobre o Espírito; propensão ao mal; têm a intuição de Deus, mas não o compreendem; apresentam ideias pouco elevadas.
         Esta ordem apresenta cinco classes principais:
         Décima Classe: Espíritos Impuros: o mal é o objeto de suas preocupações; sua linguagem é grosseira e revela a baixeza de suas inclinações;
         Nona Classe: Espíritos Levianos: são ignorantes e inconsequentes, mais maliciosos do que propriamente maus, linguagem alegre, irônica e superficial;
         Oitava Classe: Espíritos Pseudo-sábios: possuem grande conhecimento, mas julgam saber mais do que sabem; sua linguagem tem caráter sério, misturando verdades com suas próprias paixões e preconceitos;
         Sétima Classe: Espíritos Neutros: apegados às coisas do mundo, não são bons o suficiente para praticarem o bem, nem maus o bastante para fazerem o mal;
       Sexta Classe: Espíritos Batedores e Perturbadores: podem pertencer a todas as classes da Terceira Ordem; sua presença manifesta-se por efeitos sensíveis e físicos, como pancadas e deslocamento de corpos sólidos; são agentes dos elementos do globo; deles se servem os Espíritos Superiores para produzir esses fenômenos físicos do planeta.

         Segunda Ordem: Bons Espíritos
        Caracteres Gerais: predomínio do Espírito sobre a matéria; desejo do bem; compreendem Deus e o infinito, mas ainda terão de passar por provas; uns possuem a ciência, outros a sabedoria e a bondade; os mais adiantados juntam ao seu saber as qualidades morais.
         Esta ordem apresenta quatro classes principais:
         Quinta Classe: Espíritos Benévolos: seu progresso realizou-se mais no sentido moral do que no intelectual; a bondade é a qualidade dominante;
         Quarta Classe: Espíritos Sábios: amplitude de conhecimentos aplicados em benefício dos semelhantes; têm mais aptidão para as questões científicas do que para as morais;
         Terceira Classe: Espíritos de Sabedoria: elevadas qualidades morais e capacidade intelectual que lhes permitem analisar com precisão os homens e as coisas;
        Segunda Classe: Espíritos Superiores: reúnem a ciência, a sabedoria e a bondade; buscam comunicar-se com os que aspiram à verdade; encarnam-se na Terra apenas em missão de progresso e caracterizam o tipo de perfeição a que podemos aspirar neste mundo.

         Primeira Ordem: Espíritos Puros
         Caracteres Gerais: Nenhuma influência da matéria; superioridade intelectual e moral absoluta em relação aos Espíritos das outras ordens.
         Esta ordem apresenta apenas uma única classe:
         Primeira Classe: Classe Única: - Os Espíritos que a compõe percorreram todos os graus da escala e se despojaram de todas as impurezas da matéria. Tendo alcançado a soma da perfeição de que é suscetível a criatura, não têm mais que sofrer provas nem expiações. Não estando mais sujeitos à reencarnação em corpos perecíveis, realizam a vida eterna no seio de Deus.
         Gozam de inalterável felicidade, porque não se acham submetidos às necessidades, nem às vicissitudes da vida material. (...).




[Segundo Ciclo]