(1) Era uma tarde de domingo muito bonita e ensolarada. Os pássaros cantavam, as borboletas enfeitavam alegremente as flores e todos os animais brincavam felizes.
(2) Foi então que Carlos disse a seu amigo José:
- Vamos aproveitar este dia bonito e passear no pomar de maçãs do Seu Joaquim? Podemos, também aproveitar para brincar no balanço que o seu Joaquim tem no quintal. Afinal ele está trabalhando e só volta a tardinha...
José, com água na boca, respondeu:
- Oba! Vamos sim, quero comer aquelas maçãs maravilhosas e brincar bastante.
(3) Assim, foram correndo até o pomar. Chegando lá, olharam para todos os lados, para ver se não havia ninguém.
(4) Pularam a cerca e subiram na escada que estava ao pé da macieira. Comeram muitas maças e até encheram um balde para levar embora.
Carlos disse sorridente:
- Olha José, que frutas deliciosas!
Carlos, com o os olhos brilhando, respondeu:
- É verdade, ainda bem que podemos comer de graça. Vamos comer muitas maçãs e levar o que pudermos para casa.
E assim o fizeram.
(5) Continuaram a comer muitas maças e foram brincar no balanço. Passaram muito tempo brincando e quando estavam para ir embora, levando o balde cheio de maças, avistaram a Laurinha, que eles sabiam que era a neta do seu Joaquim.
(6) Ficaram assustados, mas depois pensaram: é só uma menina!
(7) Laurinha se aproximou carregando uma cesta cheia de frutas e perguntou:
(8) - Quem são vocês? O que vocês fazem no pomar do meu avô Joaquim?
Eles responderam baixinho:
- Viemos comer algumas maças.
- E vocês pediram permissão para o meu avô? - indagou Laurinha.
Os dois se olharam e disseram que ninguém estava vendo.
Laurinha apontou para o céu e disse:
- Deus está vendo, Ele sabe tudo o que fazemos e somos responsáveis pelas nossas atitudes. De acordo com as nossas atitudes vamos trazer alegrias ou tristezas para nossa vida. Mesmo quando somos crianças muitas coisas já sabemos se são certas ou erradas, vocês concordam? Neste momento a evangelizadora poderá fazer a pergunta aos evangelizandos.
Após ouvirem o que Laurinha falou, Carlos e José ficaram envergonhados.
Não tiveram tempo de responder...(9) Estavam tão envolvidos na conversa que não perceberam que o seu Joaquim havia chegado do trabalho, carregando a sua caixa de ferramentas. Ele trabalhava em uma fábrica como eletricista. Levaram um susto quando ouviram a voz do seu Joaquim.
- Você tem razão Laurinha – disse o seu Joaquim - Deus vê tudo o que fizemos, somos responsáveis pelas nossas atitudes, devemos sempre agir corretamente. Agir com honestidade, desde pequeno é o caminho correto a seguir, se queremos ser pessoas de bem. A Laurinha, minha neta, ajuda a sua mãe a vender frutas na feira, para auxiliar nas despesas de nossa casa.
E seu Joaquim continuou:
- Não devemos pegar as coisas dos outros, sem pedir licença, mesmo que seja uma fruta. Devemos respeitar a propriedade alheia assim como queremos que respeitem as nossas coisas. Se pedirmos algo emprestado, devemos devolver e cuidar para não estragar.
- Carlos tomou coragem e pediu desculpas, depois foi a vez do José, que muito vermelho de vergonha, começou a se desculpar. Disse que desse dia em diante sempre pediriam permissão para pegarem coisas que não fossem suas, respeitando as coisas alheias.
(10) Seu Joaquim convidou as crianças para irem a um lugar muito bonito, perto de sua casa. Chegando lá convidou as crianças para olharem a paisagem e perguntou: o que vocês estão vendo? Borboletas, flores, árvores, animais, água, arco-íris. Quem criou tudo isto? Deus. A natureza é um patrimônio de toda a humanidade, pois é um presente de Deus para os seres humanos. Por isto devemos cuidar e preservar.
(11) Respeitando o que é dos outros, estaremos aprendendo a respeitar a natureza, patrimônio que é de dados os seres criados por Deus.