Respeito à propriedade alheia III

          Objetivos: respeitar a propriedade alheia é não se apossar do que não nos pertença, bem como não danificar o que é do nosso próximo, em qualquer lugar ou circunstância. Quem respeita a propriedade alheia merece a confiança de todos. Lembrá-los de que pequenas atitudes resultam em maravilhosas consequências e exemplos a serem seguidos.

          Prece inicial

          Objetivos da aula: despertar nos evangelizandos a importância de tudo aquilo que Deus criou. Resgatar o amor e o respeito pela natureza, levando-os a compreender que somos parte integrante da natureza e que necessitamos de seus recursos e ela necessita de nossos cuidados.

          Primeiro momento: dar início a inserção do tema da aula:

          Diálogo da evangelizadora: vocês sabem o que é propriedade alheia? O que significam estas palavras? Ouvir as respostas e acrescentar: É tudo aquilo que pertence a outra pessoa. Dar exemplos: a evangelizadora pega algo de algum evangelizando e pergunta de quem é; perguntar de quem é a cortina, a mesa, a cadeira (objetos são de propriedade do Centro Espírita, são alheios, ou seja, não nos pertencem).

          Perguntar às crianças se elas têm alguma coisa da qual gostem muito, ou que lhes seja bastante útil (um objeto, um animalzinho). Como se sentiriam caso alguém destruísse ou sumisse com as coisas de vocês.

          Comentar brevemente que as coisas que pertencem aos outros (propriedade alheia), e também as que fazem parte do patrimônio público é da responsabilidade de todos, como parques, jardins, telefones públicos, lixeiras nas ruas, muros, etc, e merecem todo o respeito e cuidado. Quem destrói ou pega aquilo que não lhe pertence causa dois males: leva tristeza ao prejudicado e deixa tristeza no próprio coração. E ainda dá mal exemplo! As crianças que vem na evangelização devem dar o exemplo, pois sabem sobre os ensinamentos de Jesus, sabem o que pode ser feito para mudar o mundo.

          Sugerir que, quando observarem acontecimentos errados, tentem, com educação e respeito, mostrar a maneira correta de agir. Pedir que deem alguns exemplos.

          Segundo momento - atividade prática: fixação do conteúdo (ideias retiradas do livro- Filosofia espírita para crianças, de autoria de Rita Folker).

          Clique aqui para ver.

          Terceiro momento: distribuir cartolinas para livremente as crianças reproduzirem as ações das crianças da história; enquanto elas fazem a atividade, ir conversando com elas:

           Porque devemos respeitar os lugares públicos?

           Como podemos contribuir para a organização do nosso bairro? E de nossa casa?

           Se alguém nos dá um troco errado como devemos agir?

           Se a minha evangelizadora dá um chocolate para cada criança, e eu gostei tanto que gostaria de comer outro. Vejo que sobrou dois e a evangelizadora não vai perceber se eu pegar um. Como devo agir? E se eu disser que eu não ganhei, pois ela não viu que comi tão rápido, será que está certo?

           Perto de minha casa tem uma pracinha, que as crianças gostam muito de jogar bola. As pessoas que passam jogam o lixo no chão (papel de bala, casca de frutas, palitos de picolé). Eu também posso jogar, afinal tudo já esta ficando muito sujo. Estou agindo corretamente?

           Posso reunir meus amigos e colocar placas pedindo para as pessoas serem mais educadas, explicar que o lugar do lixo é na lixeira. Reunir a turma e fazer um mutirão de limpeza (mutirão: trabalho em conjunto gratuito, em benefício de uma pessoa ou de um grupo).

           No Centro Espírita que participo, todos se ajudam para que o ambiente seja o mais limpo possível. O que posso fazer para ajudar? Colocar o lixo na lixeira, o papel higiênico no sexto do lixo, levar o copo do suco na cozinha, colocar a cadeira no lugar, não estragar as cadeiras ou riscas nas mesas. É um patrimônio de todos os que frequentam o Centro Espírita.

           Minha cidade tem muitas árvores nas calçadas. Hoje eu tive um problema na escola, estou indo embora e para descarregar a minha raiva vou quebrar os galhos das árvores e arrancar as flores das casas até chegar a minha casa. Estou certo? Não, e com certeza vou me sentir mais infeliz ainda, pois estarei destruindo a natureza, patrimônio de todos os seres, criada por Deus, para que pudéssemos viver em nosso planeta.

           De quem são as ruas, as praças, as escolas, os templos religiosos, os órgão públicos? O patrimônio público é construído com o dinheiro dos impostos pago pelas pessoas.

           Quando pedimos algo emprestado, como devemos devolver? Temos que respeitar o que é dos outros, para que os outros também respeitem o que nos pertence. Jesus, nosso Mestre, ensinou que seríamos responsáveis por todos os nossos atos e que deveríamos fazer ao próximo o que gostaríamos que ele nos fizesse.

          Prece de encerramento

          Sugestão: jardim e primeiro ciclo.

          Sugestão de aula enviada pela evangelizadora Raquel Erthal do Grupo Espírita Amigos de Chico de Santo Ângelo/RS.




         



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