Conheça uma delas, retirada/adaptada da Internet:


         O garoto Munesh Bhajan Singh foi estudado pelo indiano Dr. Rabi Nat Banerjee. O caso é narrado por Divaldo Pereira Franco na fita de vídeo "Provas Científicas da Reencarnação". Aconselho a todos adquirirem, a palestra é realmente belíssima e bem-humorada! Além disso, todo o produto da fita é destinado à manutenção da Mansão do Caminho (Salvador-Bahia-Brasil), que cuida de mais de 3000 crianças.

         Viveu na cidade de Shandagali uma criança que nasceu no mês de dezembro no ano de 1950. No ano de 1954 este menino estava sendo banhado pela sua genitora e fez uma traquinagem qualquer. A mãe aplicou-lhe uma palmada. O menino fez um quadro de estupor e disse:

         - Não me bata. Se você voltar a bater-me, eu me irei de casa para a casa da minha esposa.

         A mãe achou muita graça, porque apesar da precocidade hoje nesta área, no ano de 1954 era muito precoce uma criança de 4 anos querer ir para a casa de sua esposa. Ela, en passant, perguntou:

         - Muito bem. E quem é sua esposa?

         - Aloja Devi.

         - Ah, que bom. E por certo você sabe onde ela mora?

         - Sim, eu sei! Na cidade de Itani.

         - Ah, mas... - então ele voltou a ser criança. Mas o menino ficou com o estado de consciência alterada. A partir daquele momento não era mais a mesma criança. No dia seguinte a mãe surpreendeu-o chorando. E perguntou-lhe:

         - Por que você está chorando, Munesh?

         - Saudade da minha esposa...

         - Mas meu filho, você tem apenas 4 anos!

         - Mas eu tenho uma esposa que se chama Aloja Devi!

         A mãe achou aquilo curiosíssimo, porque ela era de cultura não-reencarnacionista. Obedecendo à tradição do Corão, ela não aceitava (nem a sua família) a reencarnação, mesmo popular na Índia. Outro dia, em que o menino parecia abstraído do ambiente em que estava, ela perguntou:

         - Em que pensa, Munesh?

         - Na minha esposa, no meu filho e no meu jumento. Eu me recordo da minha casa, mamãe.

         E descreveu a casa:

         - É uma casa na margem de um rio cercada de laranjeiras normalmente em flor. É uma casa branca e eu me recordo dos olhos da minha mulher.

         E a partir daí, Munesh passou a ter uma dupla personalidade. Era a criança normal de 4 anos e subitamente era uma criança que dizia umas coisas estranhas, que assumia uma personalidade que não condizia com a sua idade físico-mental. A mãe levou a criança ao médico e ele constatou uma alteração nervosa no comportamento do menino dando-lhe calmantes. Porém Munesh não mais voltaria àquele estado que antecedeu ao banho. A mãe preocupada - as mulheres são assim, se preocupam muito – não agüentando guardar aquele segredo – porque mulher não guarda segredo! Nem homem! A função do segredo é a gente contar ao melhor amigo para que ele conte ao melhor amigo, e este conte a outro amigo. Ela contou à amiga e disse:

         - Por Deus! É segredo. Nós somos adeptos de Maomé, e eu não desejo uma situação religiosa desagradável para nós.

         E a vizinha disse:

         - Deixo-a tranqüila. Eu sou um túmulo (aberto).

         E naturalmente ela também tinha uma amiga. Quem é que agüenta guardar segredo? Contou à sua amiga que contou à outra e à tarde a cidade inteira sabia. Porque a vantagem do segredo é esta: todo mundo sabe e faz de conta que não sabe.

         A notícia se fez popular, viajou e chegou. Chegou até Nova Delhi, 2000 km de distância, porque o segredo viaja maravilhosamente. Banerjee anotou os dados daquela criança, porém, não teve interesse de visitá-la porque eram dados muito superficiais.

         Mas a notícia viajou também, e quando Munesh contava 6 anos e 6 meses, certo dia pararam à porta da sua casa duas senhoras veladas, brâmanes. Uma delas era alta, esguia, jovem. A outra, era menos alta, gorda, mais idosa. Aproximaram-se do tio-avô de Munesh - observem o diálogo de Banerjee – e perguntaram:

         - É aqui que mora uma criança que diz ser a reencarnação de Bhajan Singh?

         O senhor disse:

         - É aqui.

         - Pois faça-me o favor de chamá-lo. Porque eu sou a mãe de Bhajan Singh, e gostaria de conversar com ele.

         O tio-avô diz textualmente:

         - Munesh, aqui está tua mãe da vida de Bhajan Singh.

         A criança vem correndo, 6 anos e meio, e a tradição brâmane manda que se toque o pé ou beije a mão. Distende-lhe a dama a mão. O menino curva-se e quando vai a mão, levanta a cabeça ousadamente e diz:

         - Você não é minha mãe! Você é minha esposa!

         A senhora sorri e diz:

         - Eu sou a mãe de Bhajan Singh.

         - Como tenta me enganar?! Será que eu me esqueceria dos seus olhos tentadores?

         E ela diz:

         - Como você pode dizer que eu sou a esposa de Bhajan Singh?

         - Porque eu me lembro. Antes de eu me casar com você, eu namorava com a sua irmã. E para poder pedir você em casamento eu prometi ia casar-me com ela para poder entrar em casa e na hora do pedido eu pedi-lhe a mão, causando uma grande surpresa para a família, e casei-me com você, não é verdade?

         Ela disse:

         - É verdade. Eu sou Aloja Devi, a viúva de Bhajan Singh. Mas eu desejo que você me dê uma prova.

         Nesse ínterim, os vizinhos (que detestam a vida do vizinho) já haviam chegado e formado um grupo à porta como quem não quer nada. A senhora olhou para um lado, para outro e Munesh perguntou:

         - Deseja uma prova pública ou uma prova particular?

         - Pública, naturalmente.

         Ele disse:

         - Eu me recordo que antes de morrer, no ano de 48 eu havia viajado à cidade de Agra, para fazer os meus exames complementários na Universidade. Quando retornei, você estava brigada com mamãe, e eu desesperado dei-lhe uma surra com pau de bater manteiga – porque na Índia os maridos batem nas mulheres. Como aqui no Brasil em que as mulheres batem nos maridos – E quando eu lhe dava a sova, o pau arrebentou-se, feriu-lhe no cotovelo deixando-lhe uma cicatriz. Quer mostrar?

         A senhora levantou a manga do vestido. Lá estava a cicatriz. Mas ela disse:

         - Ora, esta é uma coincidência. Qual é a mulher na Índia que ainda não apanhou de seu marido? - aliás uma política muito saudável – Eu quero agora uma prova particular.

         Ele disse:

         - Aqui?

         Ela disse:

         - Não. Quero na alcova.

         O menino adentrou-se em casa, com as duas senhoras, seus pais e lá esteve por mais de duas horas. Quando saíram, a vizinhança não agüentou e perguntou:

         - E então, é ou não é?

         E a senhora disse para esses vermes:

         - Esse diabo é a alma do meu marido, porque só o meu marido sabe de nossa intimidade no tálamo conjugal.

         Banerjee acrescenta:

         "Na Índia, é considerado crime passível de punição severa desvelar o relacionamento conjugal a ouvidos alheios, mesmo na corte para o processo de divórcio, chegando a ter uma das penas mais cruéis que a da extinção da vida. E o menino conhecia o relacionamento conjugal da senhora Sing."

         Ela saiu agora desolada, saiu feliz e desapareceu. Foi quando Banerjee cientificado desse detalhe significativo veio de Nova Delhi, entrevistou o menino, gravou-o, à época fez um filme. Gravou em fita magnética e resolveu um desafio. Propôs à família leva-lo a trem, a 400 km no alto das montanhas. A família aceitou o desafio. Banerjee, os pais e a criança, dirigiram-se de automóvel a Itani. No dia seguinte, estando na cidade, Banerjee pediu ao menino para que provasse que ele havia vivido ali. E ele disse:

         - Eu me lembro que naquela casa morava o Seu Fulano de Tal. Eu me recordo que esta é a Rua X, aquela é a Y.

         E começou a contar fatos pitorescos. Convidadas algumas autoridades locais, as autoridades riam e diziam:

         - Este menino faz-nos lembrar o senhor Bhajan Singh, que era da nossa comunidade e contava estas mesmas histórias. Ele morreu vitimado pelas febres no ano de 1950 no mês de janeiro – conforme o menino narrara a Banerjee na entrevista que tivera. Banerjee ainda desejava de uma evidência que eliminasse qualquer hipótese de pregnância, de telepatia, de hiperestesia direta do inconsciente. Perguntou ao menino se ele era capaz de identificar a sua casa.

         -Como não? Vamos lá!

         E saíram com uma comissão, os recém-chegados e pessoas locais. Ele foi até uma casa à beira de um rio, empurrou a porta e ao adentrar-se, começou a reclamar:

         - Que horror! Que fizeram com a minha casa?!

         Os residentes vieram à sala e reclamaram da invasão de domicílio. Banerjee explicou que era uma experiência científica. E o menino disse:

         - Por que pintaram com esta cor berrante a minha sala alinitente?!

         E o homem disse:

         - Bem, é que nós compramos esta casa há 7 anos atrás na mão da viúva Aloja Devi, que desgostosa com a morte repentina por febres do seu marido, transferiu-se para uma cidade aqui próxima. E como estava noivo e me ia casar, a minha esposa que detesta esta coloração esmaecida, pediu-me para colocar a cor do seu sare, amarelo, e eu pintei a casa.

         E disse:

         - Muito bem. Ali, antes de morrer, eu havia deixado uma cantoneira com a deusa Shiva e com algumas moedas de ouro. A minha esposa estava grávida e eu prometi que daria uma grande oferta à deusa se o parto fosse normal. Deixei 9 moedas de ouro.

         O homem disse:

         - Está explicado! Quando eu comprei a casa (eu não sou adorador de Shiva) derrubei a estátua. Quando ela caiu, estava recheada de ouro. Hoje eu até sou devoto de Shiva, para ver se ela me manda mais alguma moeda. E eu nunca entendi o fato!

         Banerjee levou-o à cidade que residia a viúva, confirmou e ao terminar a pesquisa, ele fez uma série de análise de várias hipóteses para concluir:

         - Só a reencarnação para explicar o caso de Munesh Bhajan Singh, cuja memória não é cerebral, é extra-cerebral.