1º momento: música e prece inicial. Sugestões de músicas, no link Músicas.
2º momento: história (se necessário altere os nomes dos personagens).
Naquela semana as amigas da Ritinha não paravam de comentar sobre um filme que ia estrear no sábado na cidade vizinha de onde eles moravam. Essa cidade era bem maior, tinha até shopping. Era um filme de terror. Ritinha nunca tinha assistido um filme desse tipo, nem gostava muito, mas as amigas insistiram tanto para ela ir junto e o pai de uma delas iria levá-las. E depois do filme, passeio no shopping com direito a sorvetes.
Ritinha incomodou tanto em casa para ir, dizendo que tirou notas altas o ano inteiro, que era boa aluna, comportada, que não dava trabalho… Dona Ana lhe advertiu sobre o filme, que era de terror, mas Ritinha estava tão empolgada, insistiu tanto que Dona Ana acabou cedendo.
Acontece que para ir ao cinema, como estava de carona, teria que sair no início da tarde, bem no horário do encontro de evangelização. Naquele sábado seria tratado sobre o tema: “A porta larga e a porta estreita”. A evangelizadora sempre adiantava o assunto que seria trabalhado na aula seguinte e Ritinha achou esse título muito curioso, mas não podia estar em dois lugares ao mesmo tempo.
No sábado lá se foram as amigas para o passeio. Durante o filme, Ritinha ficou tão apavorada em algumas cenas que escondia o rosto com o braço para não ver e já estava torcendo para que o filme acabasse logo. Suas amigas riam e se divertiam e ela apavorada!!. Até o passeio no shopping ficou prejudicado e ela não conseguia tirar o filme da cabeça. De noite, quando chegou em casa, mal conseguiu dormir e teve até pesadelo.
De manhã Dona Ana perguntou como ela estava, já que ouviu a filha levantando várias vezes a noite. Ritinha acabou concordando com a mãe de que deveria ter pensado melhor sobre o filme.
Dona Ana disse:
- Filha, sempre vamos ter que fazer escolhas em nossa vida e devemos pensar bem sobre se o que estamos escolhendo é para o nosso bem, se vai acrescentar algo de bom para a nossa evolução como espírito imortal que somos e pensar também nas consequência de nossas escolhas.
Ritinha pensou muito sobre o que a mãe lhe falou.
Na segunda, quando foi para a escola, Ritinha contou para sua amiga sobre a aventura do passeio no fim se semana. Essa colega também era colega na evangelização e Ritinha perguntou o que era a tal da “porta larga e estreita”. A colega lhe contou então que a porta larga é a porta das escolhas ruins, onde temos muitas coisas atrativas, é o caminho mais fácil onde não precisamos nos esforçar em nada.
Já a porta estreita, é o caminho reto, aquele em que precisamos nos esforçar para dominar nossas más tendências, coisa que poucos se dispõem a fazer.
Ritinha pensou muito sobre a aula que a colega lhe contou e se deu conta que escolheu a porta larga quando foi ao cinema, a mais atrativa, e ainda foi influenciada pelas amigas. Combinou consigo mesma que da próxima vez iria pensar melhor sobre suas escolhas, e que iria avaliar o que era melhor para ela, para a sua evolução.
3º momento: vivência.
Os evangelizandos irão percorrer um caminho cheio de dificuldades e obstáculos, apertado, com várias texturas para pisar em cima dificultando a caminhada, representando a porta estreita, que pode ser um caminho tortuoso que percorremos. Esse caminho é necessário quando queremos vencer nossas más tendências.
4º momento: momento do evangelho (leitura de um trecho pequeno, uma linha ou parágrafo de O Evangelho segundo o Espiritismo, com música instrumental ao fundo) e prece de encerramento. Preferencialmente uma parte do Evangelho referente ao tema estudado.