21 - Bem-aventurados os brandos e pacíficos: Afabilidade e doçura – cap. IX

         1º momento: música e prece inicial. Sugestões de músicas, no link Músicas.

         2º momento: história.

         O Seu Henrique e a dona Ana estavam muito preocupados com o Miguel, por um motivo que eles julgavam gravíssimo: o Miguel era um amor de criança na escola, na evangelização, no futebol, na vizinhança. Todos os que conviviam com ele o adoravam. No entanto, quando estava em casa ele respondia mal a Ritinha, ele simplesmente ignorava os pedidos que a irmã lhe fazia e sempre que podia implicava com ela.

         Parecia que o Miguel vestia uma máscara quando saía de casa e na rua era compreensivo, amável e educado. Já em casa estava com um comportamento muito ruim. Certo dia a Ritinha contou para os pais que o Miguel ajudou o Juca na escola com os exercícios de Português e dividiu o lanche com o Julio na hora do recreio. Mas quando chegou em casa se negou a ajudá-la com a louça e ainda brigou com ela por um motivo qualquer.

         Sentindo que estava na hora de falar com o filho, o seu Miguel e a dona Ana convocaram os dois filhos para uma conversa e perguntaram, com todo o amor, o que estava acontecendo, porque ele era uma criança exemplar na rua e em casa ficava arrumando motivos para brigar com a irmã.

         O Miguel, acreditando ter razão respondeu:

         - Na rua eu sou bom com todos e em casa posso ser como eu quiser.

         Os pais então perguntaram:

         - Miguel, você tem duas caras?

         E ele respondeu com outra pergunta:

         - Por quê?

         - Porque se você é de um jeito na rua e de outro em casa, é porque você tem duas caras. Falou o Seu Henrique

         - Meu filho, é importante ser bom com as pessoas que não são da família. Mas é mais importante ainda ser bom e compreensível com os familiares. Falou a dona Ana.

         Miguel ouvia a mãe com os olhos cheios de lágrimas, arrependido de brigar com a Ritinha.

         A mãe acrescentou:

         - É preciso que nos esforcemos para ser bom em casa e na rua. No início pode ser difícil, mas com o tempo tratar o próximo com doçura e afabilidade vai se tornar um hábito.

         O Miguel compreendeu a mensagem dos pais e abraçou a irmã, pedindo desculpas e prometendo se esforçar para não ficar mais brigando com ela. Ritinha aceitou as desculpas do irmão e também prometeu que se esforçaria para que os dois fossem cada vez mais unidos.

         3º momento: vivência. “Morto vivo”.
         Imitando a tradicional brincadeira “morto-vivo”, quando a evangelizadora falar uma ação que coloca em prática a doçura e a afabilidade, os evangelizandos devem ficar em pé, e quando falar uma frase com alguma ação que não se deve fazer os evangelizandos deverão se agachar.
         - Provocar os colegas na escola;
         - Ignorar insultos;
         - Procurar me afastar de confusões;
         - Despertar no outro a vontade de mudar para melhor;
         - Fazer ao outro o que gostaria que me fizesse;
         - Ajudar a construir a paz;
         - Chutar os colegas;
         - Ignorar quando sou provocado;
         - Revidar agressões;
         - Mudar para melhor;
         - Continuar conversando quando a prof. Pede silêncio;
         - Respeitar o material da aula e dos colegas;
         - Compreender os irmãos;
         - Tratar os familiares com carinho;
         - Responder as perguntas da evangelizadora.

         PASSAR O VÍDEO “EU, EU MESMA E EU ESPÍRITA”, DISPONÍVEL EM:
         https://www.youtube.com/watch?v=11ahmCq8jcE

         Comentários sobre o vídeo.

         4º momento: momento do evangelho (leitura de um trecho pequeno, uma linha ou parágrafo de O Evangelho segundo o Espiritismo, com música instrumental ao fundo) e prece de encerramento. Preferencialmente uma parte do Evangelho referente ao tema estudado.




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