1º momento: música e prece inicial. Sugestões de músicas, no link Músicas.
2º momento: história.
O Seu Henrique e a dona Ana estavam muito preocupados com o Miguel, por um motivo que eles julgavam gravíssimo: o Miguel era um amor de criança na escola, na evangelização, no futebol, na vizinhança. Todos os que conviviam com ele o adoravam. No entanto, quando estava em casa ele respondia mal a Ritinha, ele simplesmente ignorava os pedidos que a irmã lhe fazia e sempre que podia implicava com ela.
Parecia que o Miguel vestia uma máscara quando saía de casa e na rua era compreensivo, amável e educado. Já em casa estava com um comportamento muito ruim. Certo dia a Ritinha contou para os pais que o Miguel ajudou o Juca na escola com os exercícios de Português e dividiu o lanche com o Julio na hora do recreio. Mas quando chegou em casa se negou a ajudá-la com a louça e ainda brigou com ela por um motivo qualquer.
Sentindo que estava na hora de falar com o filho, o seu Miguel e a dona Ana convocaram os dois filhos para uma conversa e perguntaram, com todo o amor, o que estava acontecendo, porque ele era uma criança exemplar na rua e em casa ficava arrumando motivos para brigar com a irmã.
O Miguel, acreditando ter razão respondeu:
- Na rua eu sou bom com todos e em casa posso ser como eu quiser.
Os pais então perguntaram:
- Miguel, você tem duas caras?
E ele respondeu com outra pergunta:
- Por quê?
- Porque se você é de um jeito na rua e de outro em casa, é porque você tem duas caras. Falou o Seu Henrique
- Meu filho, é importante ser bom com as pessoas que não são da família. Mas é mais importante ainda ser bom e compreensível com os familiares. Falou a dona Ana.
Miguel ouvia a mãe com os olhos cheios de lágrimas, arrependido de brigar com a Ritinha.
A mãe acrescentou:
- É preciso que nos esforcemos para ser bom em casa e na rua. No início pode ser difícil, mas com o tempo tratar o próximo com doçura e afabilidade vai se tornar um hábito.
O Miguel compreendeu a mensagem dos pais e abraçou a irmã, pedindo desculpas e prometendo se esforçar para não ficar mais brigando com ela. Ritinha aceitou as desculpas do irmão e também prometeu que se esforçaria para que os dois fossem cada vez mais unidos.
3º momento: vivência. “Morto vivo”.
Imitando a tradicional brincadeira “morto-vivo”, quando a evangelizadora falar uma ação que coloca em prática a doçura e a afabilidade, os evangelizandos devem ficar em pé, e quando falar uma frase com alguma ação que não se deve fazer os evangelizandos deverão se agachar.
- Provocar os colegas na escola;
- Ignorar insultos;
- Procurar me afastar de confusões;
- Despertar no outro a vontade de mudar para melhor;
- Fazer ao outro o que gostaria que me fizesse;
- Ajudar a construir a paz;
- Chutar os colegas;
- Ignorar quando sou provocado;
- Revidar agressões;
- Mudar para melhor;
- Continuar conversando quando a prof. Pede silêncio;
- Respeitar o material da aula e dos colegas;
- Compreender os irmãos;
- Tratar os familiares com carinho;
- Responder as perguntas da evangelizadora.
PASSAR O VÍDEO “EU, EU MESMA E EU ESPÍRITA”, DISPONÍVEL EM:
https://www.youtube.com/watch?v=11ahmCq8jcE
Comentários sobre o vídeo.
4º momento: momento do evangelho (leitura de um trecho pequeno, uma linha ou parágrafo de O Evangelho segundo o Espiritismo, com música instrumental ao fundo) e prece de encerramento. Preferencialmente uma parte do Evangelho referente ao tema estudado.