Objetivo: levar os evangelizandos a concluírem que independente da raça, cor da pele, cor dos olhos, cor dos cabelos, se temos limitações físicas/mentais ou não, todos somos Espíritos criados por Deus, e Ele ama a todos igualmente.
Prece inicial
Primeiro momento: dar aos evangelizandos um minuto para andar pela sala aleatoriamente. Quando o evangelizador mandar parar, parar de andar. Neste momento o evangelizador deverá arrumar os evangelizandos em duplas.
Pedir que fechem os olhos e respondam mentalmente.
Qual a cor dos olhos do colega?
Qual o nome do colega?
O que pode ser elogiado no colega.
Pedir que abram os olhos e vejam o que acertaram. Pedir que voltem a andar. Quando o evangelizador mandar parar, parar de andar. Arrumar os evangelizandos em duplas novamente. Pedir que fechem os olhos e respondam mentalmente.
Qual a altura do colega? Ele é mais baixo ou mais alto que você?
Qual a cor dos cabelos do colega?
O que pode ser elogiado no colega.
Segundo momento: perguntar aos evangelizandos se os colegas que eles tentaram lembrar eram iguais fisicamente? Não. Por quê?
Somos todos diferentes fisicamente. Alguns tem cor cabelo, de olhos, nariz, orelhas diferentes. Tem cor de pele diferente, por causa da quantidade de melanina que tem. Quanto mais melanina, mais escura a cor da pele.
Não devemos avaliar as pessoas pela aparência, pois o verdadeiro valor não está na aparência, mas sim nas qualidades morais que já possui.
Todas as pessoas são importantes e possuem valor, independente de serem ricos, pobres, amarelos, índios, negros, brancos, desta ou daquela religião. Devemos respeitar todas as pessoas. Algumas pessoas pensam que as outras tem menos valor, seja porque são mendigos, índios ou ladrões, esquecendo-se que somos todos irmãos, evoluindo, rumo à perfeição.
Terceiro momento: conversando com os evangelizandos.
As pessoas são diferentes fisicamente. E tem o mesmo grau de evolução espiritual? Provavelmente não. Cada Espírito evolui no seu ritmo, no seu tempo, de acordo com as suas escolhas. Uns se esforçam mais em melhorar, se dedicam a se conhecer e evoluem mais rápido.
Em que todos são iguais? São Espíritos. O que o corpo representa para o Espírito? É uma vestimenta.
Reencarnamos sempre em corpos semelhantes? Não, reencarnamos em corpo com as características necessárias ao nosso aprendizado e evolução naquela reencarnação.
Nosso corpo é planejado na Espiritualidade, e muitos de nós ajudam no planejamento do seu corpo, de acordo com as características que são necessárias para nossa reencarnação: seja o olho de tal cor, o cabelo, a altura, a cor da pele, da mesma maneira que escolhemos a família e o local (o país) que vamos reencarnar. Não lembramos se já reencarnamos como homens ou mulheres, brancos, pretos, amarelos e de várias outras raças.
Vamos ser sempre homem, mulher? Podemos reencarnar como homem ou como mulher, dependendo do que precisamos vivenciar.
Qual a raça que nascemos em outras existências? Podemos ter nascido em diferentes raças, em diferentes locais do mundo.
Quarto momento: com lenços para a visão (caminhar pela sala), luvas nas mãos (separar dinheiro de brincadeira) e peso extra nas pernas (em uma das pernas, em duas pernas – caminhar pela sala).
Podemos já ter nascido com alguma deficiência física ou mental ou ter no futuro? Sim, dependendo dos nossos comprometimentos morais e das provas que escolhemos para evoluir.
Todos já vivemos várias existências e viveremos muitas outras, sempre evoluindo, até nos tornarmos Espíritos perfeitos como Jesus e aí continuaremos evoluindo somente no mundo espiritual.
Perguntar se alguém conhece uma pessoa que precise de algum cuidado especial e como ela é tratada pelas outras pessoas. Lembrar que não devemos discriminar ninguém, que todos somos filhos de Deus, espíritos em evolução, que devemos amar e respeitar a todos, que aqueles que tem alguma necessidade especial são espíritos muito corajosos; que Deus não comete injustiças.
As pessoas idosas muitas vezes andam devagar, tem dificuldade de tato (como se usassem as luvas), dificuldade em ouvir e precisam de paciência para entender algumas coisas, como o celular e o computador.
Quinto momento: pedir que fechem os olhos e respondam (mentalmente).
Quantas mesas tem a sala?
Quantos cartazes há pendurados na sala?
De que cor é a blusa da profe?
A vida de quem não enxerga, não ouve ou tem dificuldades de aprendizado é bem diferente da nossa.
Explicar que as pessoas que nascem com algum tipo de necessidade especial são espíritos muito corajosos, que estão tendo uma oportunidade diferente e especial para evoluir. E que merecem nosso respeito, carinho e auxílio.
Quem sabe em uma próxima encarnação seremos nós a ter esse tipo de experiência. Devemos tratar aos outros como gostaríamos de ser tratados.
Temos crianças com limitações que participam da evangelização, assim como podemos ter na escola - deficiente físico ou intelectual, com Síndrome de down, autistas entre outros. É importante respeitar os nossos irmão, assim como queremos ser respeitados. Não cabe a nós dizer o que eles são capazes de aprender ou não, de brincar ou não. Para isso existem pessoas especializadas (que estudaram sobre o assunto), que podem avaliar e ajudar a estes irmãos. A nós cabe respeitar, ter paciência e fortalecer os laços de amizade entre todos, independente das dificuldades que cada pessoa tem, inclusive nós. Independente da raça, cor da pele, cor dos olhos, cor dos cabelos, se temos limitações físicas/intelectuaus ou não, todos fomos criados por Deus, da mesma maneira, e Deus ama a todos igualmente.
Sexto momento: colocar no caderno o bilhete com a data e a frase:
Diga NÃO ao preconceito! Independente da raça, cor da pele, cor dos olhos, cor dos cabelos, se temos limitações físicas/mentais ou não, todos somos Espíritos criados por Deus, e Ele ama a todos igualmente.
Prece de encerramento
Sugestão: terceiro ciclo.
