Paz II



          Objetivos da aula: levar os evangelizandos a compreenderem que a paz é o sentimento de que mais necessita a humanidade para solidificar a felicidade neste mundo. Sem paz não se consegue nada. A paz é o oxigênio da alma. Um povo sem paz é um povo sem progresso. Somente haverá paz quando eliminarmos nossos defeitos e aprimorarmos nossas virtudes.

          Prece Inicial

          Primeiro momento: perguntar aos evangelizandos o que eles entendem por PAZ (aguardar todas as respostas).

          Segundo momento: pedir que cada evangelizando descreva um lugar onde a paz existe.

          Terceiro momento: pedir aos evangelizandos para que façam uma correlação entre as palavras: PAZ e PACIÊNCIA

          Quarto momento: exposição dialogada.

          Paz é geralmente definida como um estado de calma ou tranquilidade, uma ausência de perturbações ou agitação. Pode referir-se à ausência de violência ou guerra. No plano pessoal, paz designa um estado de espírito isento de ira, desconfiança e de um modo geral todos os sentimentos negativos. Assim, ela é desejada por cada pessoa para si próprio e, eventualmente, para os outros, a ponto de ter se tornado uma frequente saudação (que a paz esteja contigo) e um objetivo de vida. A paz é mundialmente representada pelo pombo e pela bandeira branca.

          Paciência é a virtude de manter um controle emocional equilibrado, sem perder a calma, ao longo do tempo. Consiste basicamente de tolerância a erros ou fatos indesejados. É a capacidade de suportar incômodos e dificuldades de toda ordem, de qualquer hora ou em qualquer lugar. É a capacidade de persistir em uma atividade difícil, tendo ação tranquila e acreditando que irá conseguir o que quer, de ser perseverante, de esperar o momento certo para certas atitudes, de aguardar em paz a compreensão que ainda não se tenha obtido, capacidade de ouvir alguém, com calma, com atenção, sem ter pressa, capacidade de se libertar da ansiedade. A tolerância e a paciência são fontes de apoio seguro nos quais podemos confiar para conseguirmos a tão sonhada paz, para nós e para todos os povos. Ser paciente é ser educado, ser humanizado e saber agir com calma e com tolerância. A paciência também é uma forma de caridade quando praticada nos relacionamentos interpessoais.

          Alguns acreditam que, dentre as virtudes, a mais difícil de desenvolver é a paciência, mas uma vez desenvolvida, ela traz inúmeros benefícios. É possível exercitar a paciência em diversas áreas, como por exemplo, no trânsito, na fila do banco, na convivência familiar, no trabalho, nos estudos, etc. Uma pessoa paciente sabe que para alcançar um objetivo é necessário passar por pequenos obstáculos que devem ser analisados cuidadosamente para passar ao próximo obstáculo até alcançar o objetivo final. O impaciente, ao contrário, costuma ver o problema como um todo, e por isso normalmente fica nervoso e estressado, pois não consegue resolver as coisas de uma vez só.

          PAZ CIÊNCIA: A paz está ligada à paciência. À ciência, à razão. Não nos tornamos irracionais quando agimos com violência, contra a paz?

          Quinto momento: indagar aos evangelizandos:

          * Todos nós almejamos a paz. Isso é possível? Que tipo de paz desejamos? O que podemos fazer para alcançar a paz? A paz começa dentro de nós.

          Se começarmos a agir pacificamente perante todas as ocasiões que nos apresente, conseguiremos irradiar essa paz para as demais pessoas que nos cercam, e por reflexo, também em todo o planeta. Só alcançaremos a paz, quando formos PACIFICADORES.

          MadreTeresa de Calcutá diz que paz começa com um sorriso: “Não utilizemos bombas e armas para dominar o mundo. Vamos usar amor e compaixão. A paz começa com um sorriso - sorri cinco vezes por dia para alguém a quem não gostarias realmente de sorrir – faze isso pela paz.

          Então vamos irradiar a paz de Deus e assim acender a Sua luz e extinguir do mundo e dos corações de todos os homens, todo o ódio e amor pelo poder.”


          * Todos nós vivemos a pedir pela paz, em nosso dia-a-dia, em nossas orações. E Deus, ele nos da à paz? Não, Ele nunca nos da ou dará a paz, ele nos dará meios para conquistarmos a paz.

          * Quais seriam esses meios? Ele nos proporciona ocasiões onde seremos testados quanto a nosso orgulho, egoísmo, paciência, tolerância para com as pessoas e os acontecimentos que se apresentam em nosso dia-a-dia, fazendo com que conquistemos a paz através de nossos próprios esforços.

          * Quantas vezes nos irritamos por pouca coisa? Inúmeras vezes. Mas mesmo nas piores situações não devemos dar lugar à ira! Devemos todos trabalhar pela paz. Nós somos filhos de Deus! Por isso, em meio à guerra do mundo Deus precisa do nosso testemunho de paz. Ser testemunha da paz significa que o nosso coração fez a escolha por viver o amor. Levantemos a bandeira do amor, de que vale a pena acreditar no amor. Vamos fazer a paz acontecer em primeiro lugar no nosso coração, em nosso lar, na nossa escola.

          Ao vivenciarmos a paz, contagiaremos os que estão a nossa volta.

          * Como promover a paz em nosso lar? Primeiro, temos que substituir o egoísmo e o orgulho pela compreensão. Cada componente da família tem suas características próprias e precisamos aceitar o jeito de ser de cada um e o seu estágio evolutivo. Lembre-se que todos têm defeitos e manias, que às vezes desagradam os outros.

          A melhor maneira para resolver algo que achamos que está errado é através do diálogo. Quando certas atitudes nos desagradam, vamos falar sobre o assunto com calma, sem sermos intolerantes.

          A paz no lar depende de todos. Se algum membro da família não consegue ainda agir com paciência e tolerância, não se preocupe nem desanime, compreenda.

          Continue você a ter atitudes pacíficas. Agindo assim, conseguirá ser um exemplo para os outros.

          * Se Deus criou somente coisas boas, então porque existem guerras? A guerra é a ausência da PAZ. Todas as coisas ruins que existem na face da Terra, são consequências da ausência do amor de Deus nos corações dos homens.



Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus.


          Sexto momento: pedir aos evangelizandos que analisem e expliquem as frases abaixo, relacionando-as à paz:

          * Só podemos dar o que temos.

          * É dando que se recebe.

          Sétimo momento: contar a história O Significado da Paz.

          Oitavo momento: análise da história.

          Qual pintura você acha que ganhou o prêmio? O rei escolheu a segunda. Sabe por quê? Porque, explicou o rei, "paz não significa estar num lugar onde não há barulho, sem problemas, sem trabalho árduo ou sem dor. Paz significa que, apesar de se estar no meio de tudo isso, permanecemos calmos no nosso coração." Este é o significado real da paz.”

          * Disse Jesus: "No mundo tereis aflições, mas tendes bom ânimo, pois eu venci o mundo.”

          * Ele cuida de vós. Ele nos dá proteção e enche-nos da verdadeira paz, ainda que estejamos caminhando em um vale sombrio". "Este é o verdadeiro significado da paz".

          Nono momento: conclusão do estudo.

          Quando se é jovem ou imaturo, imagina-se que ter paz é poder fazer o que se quer, repousar, ficar em silêncio e jamais enfrentar uma contradição ou uma decepção.

          Todavia, o tempo vai nos mostrando que a paz é resultado do entendimento de algumas lições importantes que a vida nos oferece.

          A paz está no dinamismo da vida, no trabalho, na esperança, na confiança, na fé...

          Ter paz é ter a consciência tranqüila, é ter certeza de que se fez o melhor ou, pelo menos, tentou...

          Ter paz é assumir responsabilidades e cumpri-las, é ter serenidade nos momentos mais difíceis da vida.

          Ter paz é ter ouvidos que ouvem, olhos que vêem e boca que diz palavras que constroem.

          Ter paz é ter um coração que ama...

          Ter paz é admitir a própria imperfeição e reconhecer os medos, as fraquezas, as carências...

          Ter paz é não querer que os outros se modifiquem para nos agradar, é respeitar as opiniões contrárias, é esquecer as ofensas.

          É ter forças para voltar atrás, pedir perdão, refazer o caminho, agradecer...

          Ter paz é aceitar os outros como são, e a disposição para mudar as próprias imperfeições.

          É a humildade para reconhecer que não sabemos tudo e aprender até com os insetos...

          É a vontade de dividir o pouco que tenho e não me aprisionar ao que não possuo.

          É melhorar o que está ao meu alcance, aceitar o que não pode ser mudado e ter lucidez para distinguir uma coisa da outra.

          É admitir que nem sempre tenho razão e, mesmo que tenha, não brigar por ela.

          Ter paz é confiar naquele que criou e governa o mundo...

          A certeza da vida futura e a convicção de que receberei, das leis soberanas da vida, o que a elas tiver oferecido.

          Décimo momento: Entregar para cada evangelizando um número e em seguida questionar as afirmativas correspondente a esse número.

          Explicar que cada um deverá dizer como agiria de acordo com a situação apresentada na afirmação.

          Clique aqui para ver sugestões de afirmativas.

         Clique aqui para imprimir o jogo da memória Atitudes de Paz, retirado do site da FEB.

         Prece de encerramento

         Sugestão: Terceiro ciclo e Juventude.

         Sugestão de aula enviada pela evangelizadora Sandra Ramos Medeiros, Centro Espírita Fé, Amor e Caridade - Campo Grande/MS.



         

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