O Livro dos Espíritos foi publicado em 18 de abril de 1857, com 501 questões e três partes. Somente em sua segunda edição, em março de 1860, que foi editado com a forma atual, de 1019 questões, que é a forma como o conhecemos. A maioria das questões acrescentadas na 2ª edição foram incluídas ao Segundo Livro – Do Mundo Espiritual ou dos Espíritos.
No original francês de O Livro dos Espíritos na 2ª edição (e seguintes), houve um equívoco que fez com que se saltasse da questão 1010 para a 1012. Importante assinalar que algumas editoras mantiveram o original dos textos publicados por Kardec, salteando da questão 1010 para 1012 o que resultou como sendo a numeração da última questão a 1019 (total 1018 questões) em algumas publicações. Outras, porém, atribuíram nova numeração seqüencial e por isso apresentam como a numeração final o número 1018.
Na edição comemorativa de 150 anos de O Livro dos Espíritos, publicada pela Federação Espírita Brasileira (FEB), na pág. 552, tem uma Nota do Tradutor a respeito da questão 1011.
Devemos lembrar que quando Kardec publicou a segunda edição de O Livro dos Espíritos não existia o computador, foi escrito com caneta tinteiro (pena e tinta) a luz de lamparina ou lampião.
O Livro dos Espíritos contém toda a Doutrina Espírita. Está dividido em quatro partes, sendo que cada uma delas deu origem a uma das quatro obras do Pentateuco Espírita.
A primeira parte é a escolha do objeto de estudo - espírito – princípio inteligente. Deu origem à A Gênese.
A segunda parte é a análise do objeto. Está detalhada em O Livro dos Médiuns.
A terceira parte são as leis que servem ao objeto. Deu origem ao O Evangelho Segundo o Espiritismo.
A quarta parte são as consequências de aplicar as leis ao objeto estudado. Deu origem ao livro O Céu e o Inferno.