Objetivos da aula: levar os evangelizandos a compreenderem que devemos fazer ao próximo somente aquilo que gostaríamos que fizessem conosco, salientando a importância da justiça na família, na sociedade, em toda parte. Conscientizando-os de que para resolver os problemas do mundo, é preciso primeiramente reconstruir o indivíduo. A situação externa de cada nação, reflete a situação interna de cada cidadão. Não se pode construir uma sociedade justa se não houver homens justos.
Prece inicial
Primeiro momento: perguntar aos evangelizandos se eles conhecem a frase e quem a pronunciou: Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus!. Perguntar se algum deles sabe a que Jesus quer se referir quando usou esta frase. Aguardar as respostas.
Explicar que essa expressão proferida por Jesus, não deve ser entendida de maneira restritiva e absoluta. Como todos os ensinamentos de Jesus, é um princípio geral, resumido numa forma prática e usual, e deduzido de uma circunstância particular. Esse princípio é uma conseqüência daquele que manda agir com os outros como quereríamos que os outros agissem conosco. Condena todo prejuízo moral e material causado aos outros, toda violação dos seus interesses, e prescreve o respeito aos direitos de cada um, como cada um deseja ver os seus respeitados. Estende-se ao cumprimento dos deveres contraídos para com a família, a sociedade, a autoridade, bem como para os indivíduos.
Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, Cap.XI, item 7.
Segundo momento: questionar e aguardar as respostas.
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Quando falamos em justiça, o que lembramos?
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Agimos sempre com justiça?
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Será que no seu dia-dia você procura agir de forma justa? Solicitar que, se possível, deem alguns exemplos.
Sugerir que algum dos evangelizandos leia a questão 875 de OLE.
Terceiro momento: exposição dialogada.
* Devemos ficar do lado da justiça sempre, mesmo que isto de alguma forma venha a nos prejudicar.
* Tudo aquilo que desejamos e esperamos que as pessoas façam para nós, devemos não só fazê-lo, mas nos dedicarmos com prazer em fazer ao próximo.
* Quando estivermos em dúvida qual o caminho correto a ser seguido, devemos nos perguntar o que Jesus faria se estivesse em nosso lugar?
* Temos leis que devem ser seguidas em sociedade para que tenhamos um padrão e não devem existir regras diferenciadas apenas para alguns, são as leis humanas que variam conforme o progresso de um povo (progresso humano). Existem as leis de Deus, chamadas leis divinas ou naturais, são imutáveis e estão gravadas na nossa consciência.
* Devemos ser justos ao ponto que aquilo que deseje para ti deves desejar ao seu próximo. E aquilo que não desejes para ti não deverá desejar aos outros. Faça o bem aos outros da mesma forma como gostaria que fizessem a você. Dê somente bons exemplos as pessoas. Aquilo que considere mal para si, considera ruim para os outros. Tudo aquilo que aceite para si, aceite para os outros.
* Devemos ter cuidado para que as nossas atitudes não façam outras pessoas sofrerem. Não devemos ser felizes as custas do sofrimento dos outros, porque não estaremos só fazendo mal ao próximo, mas também a nós. Somos responsáveis por nossos atos.
Quarto momento: solicitar aos evangelizandos que completem a frase: Ser justo é...
(O ajudante de sala do dia deverá ir anotando os complementos da frase na lousa)
Obs.: complementar com as afirmações abaixo, promovendo um dialogo com a turma, a partir de cada afirmativa:
J
Acreditar em Deus, em seus pais que tanto se sacrificam por você;
J
Ser franco e leal;
J
Perdoar, para ser perdoado;
J
Fazer o que é correto, decidir pelo certo, praticar o que é justo em beneficio próprio e dos outros;
J
Ser justo é ser ético: fazer a coisa certa independentemente se há ou não alguém te observando;
J
Saber reconhecer que está errado mesmo sendo o mais prejudicado;
J
Ser justo é querer evoluir, mudando suas atitudes para melhor, mesmo que isso implique em perder seus privilégios;
J
Ser justo é como o próprio nome diz: justo é o que cabe perfeitamente, sem apertar e nem estar largo de mais. No entanto, ser justo significa não oferecer nada a mais e nem nada a menos que o outro necessita, seja em justiça, merecimento, humanidade, glória, etc...
Quanto ao vestir, ao possuir, ao comer e andar de carro de valor, entender que cada um possui de acordo com seu esforço, ou seja, que a aquisição de cada pessoa, está relacionada ao seu esforço, não se trata de ser justo ou não, mas da capacidade de adquirir trabalhando, se esforçando de maneira justa na vida, obtendo o direito de vencer os obstáculos e ter muitas conquistas.
As desigualdades sociais são sempre questionadas e muito incompreendidas por nossos evangelizandos. É interessante trabalhar nessa questão a lei de causa e efeito; a importância do trabalho, do estudo, do empenho de cada um para que se possa adquirir algo, independente de sua situação financeira na infância. Pode-se trabalhei "a inveja" que é um dos maiores males da humanidade; alertando-os que devemos ser focados no que desejamos e não se desviando de seus objetivos, cobiçando o que é dos outros. Sugere-se salientar a satisfação de se vencer na vida através de seus próprios méritos e lembra-los que os bens materiais não são o mais importante na nossa existência Terrestre.
Quinto momento: contar a historinha JUSTIÇA e fazer comentários a respeito das atitudes dos personagens, correlacionando com as atitudes dos evangelizandos.
Sexto momento: desde pequenos, já temos ideia sobre o que é justo e o que não é. Todas as pessoas tem essa noção, embora muitas não liguem para ela... Frequentemente as pessoas classificam como “justos” os atos que as favorecem e como ”injustos” aqueles que não as favorecem. Por isso, quando falamos de justiça, freqüentemente percebemos que ela é uma questão de percepção, e, apesar de algumas decisões serem claramente injustas, é comum haver mais de uma opção justa para o mesmo caso.
Para assegurar que a justiça prevaleça para o maior número de pessoas possível, as regras dos processos decisórios devem ser bastante claras para todos os envolvidos e para todos aqueles sujeitos a elas. Todos tem de ser tratados da mesma forma perante a lei.
Uma sociedade melhor depende de cada um de nós. Não conseguimos viver sozinhos, viver em grupo é uma lei natural.
Clique aqui para ver sugestão de atividade de fixação.
Sétimo momento: solicitar que os evangelizandos realizem uma das três tarefas abaixo:
* Escrever três frases sobre o tema da aula (justiça);
* Descrever uma situação que envolva o tema da aula (justiça);
* Fazer um desenho que represente uma atitude de honestidade.
Obs.: concluída a atividade todos deverão compartilhar suas respostas com os colegas. Quem desenhou deverá explicar o significado do desenho. Se necessário o evangelizador deverá auxiliá-los nos relatos, incentivando todos a participarem.
Prece de encerramento
Sugestão: terceiro ciclo e juventude.
Sugestão de aula enviada pela evangelizadora Sandra Ramos Medeiros, Centro Espírita Fé, Amor e Caridade - Campo Grande/MS.