Em um pequeno bosque, havia uma colônia de coelhos. Naquele lugarejo muitas famílias moravam, estudavam, trabalhavam e se divertiam.
História de Aline Radde de Castro, evangelizadora do Centro Espírita União Sagrada de Nosso Pai, da cidade Gravataí/RS.
Os coelhinhos estudavam na Escola Cenouritos e quando atingiam a maior idade, trabalhavam na fábrica de chocolates Chocodelícias.
Os filhotes adoravam a escola, eles eram estudiosos, aplicados e comportados; mas havia um coelhinho no grupo que era desobediente e teimoso.
Todos eram orientados a irem da escola direto para casa, e nunca deveriam ir a nenhum lugar sem o conhecimento dos pais e que jamais deveriam ir para a parte norte do bosque, porque era perigoso.
Certo dia o coelhinho teimoso Fifi, decidiu, depois da escola, ir conhecer o lado norte da floresta. Com olhar curioso, observava a beleza da mata. As horas foram passando, o coelhinho se afastava cada vez mais da sua casa... Nesse momento, o coelhinho foi surpreendido ao cair num buraco fundo e escuro.
Fifi começou a gritar por socorro. E agora?
Ele pensou: Ninguém irá me encontrar aqui.
Assustado, o coelhinho chorou, chorou...
Os pais do coelhinho, estranhando a demora foram procurá-lo, os vizinhos também foram ajudar.
Fifi percebeu que já era noite. Sem forças e esgotado lembrou que os seus pais lhe ensinaram o quanto era importante fazer uma oração para: agradecer, louvar ou pedir. O coelhinho se acalmou e orou: Querido Papai do Céu, sei que eu não tenho me comportado... Com meu mau comportamento deixei várias vezes meus professores e colegas de classe tristes. Decepcionei meus pais por ser desobediente e teimoso. Agora estou em apuros por ter contrariado a orientação que me foi dada. Peço ajuda, Senhor, que eu tenha a oportunidade de mudar, de pedir desculpas à todos que eu prejudiquei com atitudes inadequadas. Percebi o quanto agi mal. Quero fazer as coisas de forma diferente. Meu Deus, perdão! Assim seja!
Assim que o coelhinho terminou de rezar, adormeceu.
Acordou ao ouvir vozes chamando pelo seu nome. Gritou: Aqui, aqui! Ao ver seus pais, sentiu-se aliviado.
O Papai Tito falou:
- Vou tirá-lo daí agora. Tito lançou uma corda, Fifi segurou firme enquanto era puxado.
Deu tudo certo no resgate. A família estava reunida novamente. Eles trocaram um longo e caloroso abraço. Fifi em prantos pediu desculpas. Após, seguiram para casa.
Ao chegar em casa o coelhinho foi tomar banho. Quando terminou a sua mamãe Kika tinha preparado uma mesa farta, com as comidas preferidas dele.
Durante o jantar, o filhote contou sobre a experiência e lição aprendida.
Fifi deixou de ser teimoso e colheu muitas alegrias!