Objetivos específicos: esclarecer quem é o nosso próximo e que foi Deus quem criou o nosso próximo.
Música de acolhida
1º momento: prece inicial.
Vamos cantar mais um pouquinho?
2º momento: história.
Há muito tempo atrás, Deus, que é o nosso Pai e Criador, criou o planeta Terra lá no Universo e deu de presente para Jesus cuidar, proteger e organizar. Então, Deus criou primeiro o Reino Mineral que não tem vida (colocar pedras de feltro), mas, é muito importante para o nosso planeta.
Depois Deus criou o Reino Vegeal (colocar árvores no planeta). E o que Deus deu de presente para o Reino Vegetal? O Fluido Vital (usar bolhas de sabão).
E assim, nosso planeta já estava lindo, iluminado, já havia vida... Mas faltava movimento, mais sons. Então, Deus criou o Reino Animal (colocar peixes e mais alguns animais no planeta enquanto vai repetindo que Deus criou os animais). E o que Deus deu de presente para o Reino Animal além do fluido vital? O princípio inteligente! (soprar com o canudo).
Deus, nosso Papai do Céu viu que o nosso planeta estava quase perfeito, então precisava de alguém capaz de ajudar Jesus a cuidar do nosso mundo, proteger e conviver com todos os reinos, alguém com sentimento e inteligência. Então, foi aí que Deus deu de presente para o nosso planeta, o espírito (luz pisca pisca)! “Eu sou o espírito e tenho muitas possibilidades!” Então o espírito veio morar no planeta Terra. O espírito que morava lá no Mundo Espiritual veio habitar a Terra e recebeu de Deus um grande presente: o corpo humano. Papai do Céu criou o corpo de homem e o corpo de mulher (boneco de feltro), para que o Espírito pudesse evoluir aqui na terra.. E sabem qual foi o presente que o Papai do Céu deu para o ser humano?
O Pensamento Contínuo! (vestir o colar do pensamento contínuo no bonequinho e cantar a música)
Então nós seres humanos além do fluido vital, recebemos de presente o pensamento contínuo!
É através do corpo que o Espírito se manifesta aqui no nosso Planeta! Temos as pernas e os pés para andar, os braços e mãos para abraçar e trabalhar, os olhos para enxergar, o nariz para respirar, a boca para falar, o ouvido para escutar, a cabeça para pensar bem.
Deus colocou em nós o coração, que representa o lugar dos sentimentos. Vamos colocar a mão em nosso coração e senti-lo bater? Tum tum tum.
3º momento: narrativa para envolver os sentimentos dos evangelizandos.
Era uma vez, há muito tempo, um lugar onde as pessoas viviam muito felizes e em paz. Cada pessoa quando nascia, ganhava um saquinho de carinhos. Os carinhos nunca faltavam, pois eram distribuídos entre todos e faziam as pessoas sentirem-se felizes, por receber e dar carinhos.
Era fácil receber carinhos, sempre que alguém os queria, bastava pedi-los, não havia problemas para consegui-los, pois eram de graça. Colocando-se a mão na sacolinha surgia um carinho, então todos eram felizes e cheios de carinhos na maior parte do tempo.
Marcos era um menino que dava e recebia muitos carinhos, isso fazia com que ele irradiasse felicidade e amor por onde passasse, todos o queriam bem. Marcos, todos os dias pela manhã trocava carinho com os seus amigos, essa atitude já havia se tornado um hábito, depois do café da manha eles se encontravam na pracinha e trocavam carinho, isso fazia com que eles ficassem felizes por um bom tempo no dia.
Certa manhã, Marcos estava na pracinha fazendo uma troca de carinhos, quando chegou Luizinho, um menino de aparência triste. Ele era novo no lugar, e ainda não estava acostumado com o habito de trocar carinhos, vendo a atitude de Marcos e seus amigos, foi até eles e perguntou:
- Vocês não acham que se ficarem dando carinhos assim, vão acabar os carinhos?
Então eles ficaram pensando na pergunta do menino, e acabaram deixando de trocar carinhos por medo de que eles acabassem. Porém com essa nova atitude de medo, com o passar do tempo, Marcos e seus amigos foram ficando tristes, Marcos até adoeceu, chegando a ficar de cama por vários dias.
A notícia de que se as pessoas continuassem dando tanto carinho, eles iriam acabar, foi se espalhando e aos poucos as pessoas foram economizando carinhos, e com isto também foram ficando tristes. Começaram a brigar, e foi tudo mudando, o lugar que antes era alegre, foi ficando triste. As pessoas que não recebiam carinhos também foram adoecendo como Marcos.
Mas um belo dia, uma menina muito especial chamada Nina, chegou nesse lugar, e sem saber da notícia que os carinhos poderiam acabar um dia, ela distribuía muitos carinhos, pois isso a fazia se sentir feliz. As crianças adoravam ficar perto dessa menina especial, pois ela era muito carinhosa. Então, os moradores do local começaram a se preocupar porque pensaram que logo iriam acabar os carinhos de Nina, só que quando se aproximaram dela, ficaram surpresos! Sabem por quê? Eles perceberam que quanto mais carinho Nina dava, mais cheio ficava o seu saquinho.
Havia muitos tipos de carinhos, tinha uns com gostinho de beijinho, outros com gostinho de abraço e até mesmo com gostinho de cafuné. Quando alguém recebia um carinho, logo tinha vontade de retribuir com um carinho mais gostoso ainda!
Nina explicou que dar carinhos é manifestar amor pelas pessoas! Ela disse que Deus ama todos nós, por isso recebemos carinhos para distribuir e assim também demonstrar o nosso amor pelas pessoas.
Quanto mais nós distribuímos carinho, mais nós recebemos! O papai do céu nos deu o coração, sede de amor, para fazê-lo brilhar, através do amor que damos e do bem que fazemos.
Quando todos voltaram a distribuir carinho, se sentiram muito felizes novamente e Luizinho também aprendeu a ser mais carinhoso, e com isso tornou-se um menino feliz.
(Desconhecemos a autoria)
4º momento - experimentação: vamos distribuir carinho também? Dar um saquinho com carinho para cada criança. Cada carinho desse tem um gostinho, vamos descobrir? Trocar carinhos – abraço, beijo, cafuné, sorriso. Será que os carinhos podem mesmo terminar se a gente os der a todo momento?
5º momento - atividade: Desenho com dois amigos para colorir e colar carinhos (algodões coloridos) no coração.
Leitura de um pequeno trecho de O Evangelho segundo o Espiritismo e prece de enceramento – pode-se colocar uma música instrumental de fundo.