Maledicência II (fofoca)

Amor a verdade


         Prece inicial

         Primeiro momento: descobrir o tema da aula, colocando a quantidade de espaços corresponde ao número de letras que formam a palavra que é o tema da aula. A cada letra dita de maneira incorreta, o evangelizador deve desenhar um pedaço de uma flor, podendo formar um pequeno jardim.

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         Segundo momento: com a ajuda dos evangelizandos definir o significado da palavra MALEDICÊNCIA. No Dicionário Aurélio, o significado é ação de maldizente; detração, difamação, murmuração, ladrado, maldizer; dizer mal; blasfemar; falar mal de alguém.

         O evangelizador, porém, pode dividir a palavra em duas partes, usando um sinônimo (maldizer) para facilitar o entendimento:

         Mal: contrário de bem; aquilo que é nocivo, prejudicial, mau; aquilo que prejudica ou fere.

         Dizer: falar; exprimir por palavras; enunciar; contar, narrar, referir.

         Terceiro momento: contar a história A BOLSA do livro "E, para o resto da vida..." de Wallace Leal V. Rodrigues, editora O Clarim.

         Quarto momento: conversar com os evangelizandos a respeito do tema da aula.

          O que devemos fazer quando alguém nos conta algo particular, íntimo, confiando em nós? Ouvir com carinho, mas não comentar com os outros. Se for um pedido de ajuda, de algo que nos foi confiado, ajudar sempre que possível. Lembrar que uma prece sempre podemos fazer pelos outros, isto se chama caridade mental.

          E se alguém conta uma “fofoca” de outra pessoa? Fofoca é o que se chama mexerico, intriga, quando se conta algo que não seja bom de outra pessoa. Pode ter a intenção de prejudicar ou não. A fofoca pode ter origem em um fato/opinião verdadeira ou não.

          Quem ouve a fofoca deve ficar em silêncio, ou se afastar, para não estimular a conversa.

          Quando alguém conta uma fofoca, a tendência é aumentar a história, para torná-la mais interessante. É preciso ter muito cuidado para não tomar como verdade algo que foi inventado ou aumentado na história.

          Pedir para erguer o dedo quem já foi vítima de fofocas, não há necessidade de contar o fato. Neste momento o evangelizador deve perguntar como se sentiram. Magoados, tristes, não deram importância.

          Podemos prejudicar alguém quando fazemos uso da maledicência/fofoca? Sim, e por isso devemos usar sempre o filtro da verdade, bondade e utilidade. Fazendo as três perguntas: é VERDADE o que vou dizer? Estarei agindo com BONDADE? Contar o fato vai ser ÚTIL de alguma forma, ajudar a alguém? Outra dica é lembrar-se de como se sentiram quando foram envolvidos em fofocas.

         Em nossa aula surgiu a situação de contar algo bom ou se alguém está doente, doença grave. Se devemos ou não contar a outras pessoas. Lembramos que contar coisas boas que aconteceram não é fofoca, estaremos passando para outras pessoas fatos que causam alegria. Na outra situação se uma pessoa está doente, sabemos que é verdade, se usarmos de bondade e contarmos com a intenção de ajudar, solicitando que outras pessoas possam fazer preces, por exemplo, devemos contar.

         Quinto momento: atividade enviada pela evangelizadora Adriana Timón da União Espírita de Peruíbe – Peruíbe/SP. Após a conclusão da atividade, é interessante pedir que os evangelizandos leiam as perguntas e respostas, comentado cada questão, bem como a reflexão final que consta na atividade.

         Prece de encerramento

         Sugestão: segundo ciclo.

         

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