Prece inicial
Sondar os conhecimentos prévios dos jovens acerca do tema do encontro.
Propor que, em grupos, montem pequenas encenações que ilustrem situações sobre o tema.
Quando trabalhamos com essa proposta, surgiram diversos enredos: situações em que o efeito da ação acontecia numa mesma existência, como conseqüência de uma má escolha; em outras, em que aquele que havia praticado uma má ação recebia a mesma coisa em outra existência.
É importante que o evangelizador saiba trabalhar com as hipóteses dos jovens, mesmo as equivocadas, porque o erro deve ser visto como ensejo para a construção do conhecimento, basta saber trabalhar a partir dele.
Depois, trabalhamos um esquema sobre o assunto, trazendo sempre como exemplo e ilustração as encenações dos grupos.
Bibliografia do Esquema: RIZZINI, Carlos Toledo. Evolução para o terceiro Milênio. Tratado Psíquico para o Homem Moderno. 12ª ed. DF: Edicel, 1996.
Determinismo – O indivíduo faz exatamente aquilo que tinha de fazer e não poderia fazer outra coisa; a determinação de seus atos pertence à força de certas causas, externas e internas. O que acontece não poderia deixar de acontecer porque está ligado a causas anteriores.
Livre-arbítrio – A vontade humana é livre para tomar decisões e determinar suas ações. Diante de várias opções oferecidas por uma situação real, o homem poderia escolher racionalmente e agir livremente de acordo com a escolha feita, ou não agir se o quisesse.
Frequentemente a condição mental do sujeito impõe restrições ao livre-arbítrio: irreflexão (impulsividade), hábitos fixos, inércia, imitação, moda, etc. Todavia, essas limitações não chegam a cassar a liberdade por completo, nem eliminam a responsabilidade dos atos.
Nos reinos animal e humano inferior prevalece o determinismo; o instinto dá o melhor sem o perigo da escolha mal feita. O livre-arbítrio é progressivo e relativo, evoluindo do determinismo físico à medida que a consciência (razão) se desenvolve. O livre-arbítrio é uma conquista evolutiva. E, com ele, desponta um novo fator moral – responsabilidade ou necessidade de enfrentar as conseqüências dos atos praticados, que a Lei impõe a todos.
Lei de causa e efeito - A liberdade de decidir e agir existe antes da ação ser executada. Posta em movimento, o agente prende-se aos efeitos das causas que gerou. A liberdade é condicionada e o livre-arbítrio é relativo, pois dependem do que se fez antes.
Ao pensar e agir o homem liberta forças, ficando sujeito ao retorno delas, nesta ou na outra existência. Originando novas causas com o bem, hoje, é possível neutralizar as causas pretéritas do mal e reconquistar o equilíbrio.
Mas nem tudo o que nos acontece deriva do passado. Queimar a mão pode ser simplesmente imprudência.
Todas as deficiências morais (crime, vício) são carências derivadas de abusos antigos. É o egoísmo o estado mental que leva o ser humano a todas as desgraças.
É a dor o fator que faz com que o homem aprenda. O sujeito que provou em si o mal que antes fizera a outro, fica propenso a realizar, no futuro, o bem correspondente. A misericórdia Divina quer a transformação moral do pecador e não o seu sacrifício sem motivo consistente.
Débitos:
1) Estacionário: quando as vidas passam sem mudança de atitude íntima.
2) Resgate interrompido: quando o sujeito abandona a situação em que está e mete-se em nova complicação.
3) Aliviado: se a ação positiva for iniciada para a liquidação da dívida.
4) Dívida expirante: liquida o erro sem cometer outros.
5) Dívida agravada: repete e amplia o erro na existência atual.
6) Resgate coletivo: em grupo, todos em mesma dívida.
Sugestão: 1º Ciclo da Juventude
Evangelizadores: Carina Streda, Antonio Escobar e Ricardo