Livre-arbítrio


         Prece inicial

         Primeiro momento: realizar a Técnica do Percurso (conforme explicado abaixo). Ao dar as instruções, dizer aos jovens: “Aqui vocês tem um percurso, vamos passar um de cada vez. No caminho vão encontrar algumas tarefas indicando coisas para que vocês façam.” Importante: não dizer nas instruções que no percurso as tarefas indicam coisas que eles TERÃO que fazer (é apenas indicativo, não obrigatório).

         Obs.: sugerimos que alguém já combinado (pode ser um jovem ou um evangelizador), passe antes de todos os outros fazendo tudo aquilo que está sugerido no percurso. Se todos fizerem, no fim passa outra pessoa, que também estiver coordenando, fazendo só algumas coisas, mostrando que pode escolher. Assim evita-se que o primeiro jovem que seja convidado a fazer o percurso escolha não fazer, induzindo os demais a não fazerem também, perdendo-se o objetivo/intenção da técnica.

         Organizar um percurso onde existam algumas tarefas:

         1 - Ande agachado até a próxima tarefa.

         2 - Coma um biscoito e faça um gesto para o colega que vem atrás.

         3 - Caminhe num pé só até a próxima tarefa.

         4 - Tome um copo de água.

         5 - Dê três voltinhas em torno da cadeira.

         6 - Pule os obstáculos com os dois pés ao mesmo tempo. (colocar 3 caixas altas no caminho)

         Segundo momento: após todos os jovens realizarem todo o percurso, cada jovem deve pegar um bilhete de uma caixinha. Todos os bilhetes devem conter a seguinte mensagem:

         “Teu primordial compromisso é contigo mesmo, e tua tarefa mais importante na Terra, para a qual és o único preparado, é desenvolver tua individualidade no transcorrer de tua longa jornada evolutiva. Nosso dever é redescobrir o que é verdadeiro para nós e não esconder nossos sentimentos de qualquer pessoa ou de nós mesmos, mas sim ter liberdade e segurança em nossas relações pessoais, para decidirmos seguir na direção que escolhemos. Não “devemos” ser o que a sociedade quer nos impor ou definir como melhor. Precisamos compreender que nossos objetivos e finalidades de vida têm valor unicamente para nós; os dos outros, particularmente, para eles.”

Hammed

         Terceiro momento: após os jovens já terem passado na trilha, os evangelizadores devem realizá-la também, porém com a diferença de que não farão todas as tarefas indicadas.

         Provavelmente os jovens vão protestar porque não foram realizadas todas as tarefas pelos evangelizadores. Então, os evangelizadores perguntam:

          Por que vocês fizeram tudo o que estava escrito no percurso?

          Alguém mandou?

          Vocês sabiam por que estavam fazendo?

          Refletiram se aquilo era útil ou se queriam mesmo fazer?

         Quarto momento: refletir que, às vezes, as pessoas se preocupam muito em seguir as idéias sociais, fazendo certas coisas porque assim aprendemos que era o melhor. Perguntar se já pararam para refletir se tudo o que fizemos e que pensamos está de acordo com aquilo que consideramos importante para nós? Ou será que muitos não vão simplesmente “na onda”? Conversar acerca da importância de se escutar a vontade, principalmente no momento de escolha profissional (vestibular) que os jovens estão passando.

         Quinto momento: cada jovem pode falar sobre rituais religiosos que conhece e que são praticados sem que se saiba o motivo daquela prática (muitos jovens participaram de outra religião antes de conhecer a Doutrina Espírita). Lembrar que não é preciso citar a religião, apenas os rituais.

         Sexto momento: conversar sobre os rituais e as proibições que não temos na Doutrina Espírita. Lemos e comentamos as questões 653 e 654 de O Livro dos Espíritos.

         Prece de encerramento.

         Evangelizadores: Carina e Roberson.



         

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