Liberdade e limites


         Prece inicial:

         Primeiro momento - técnica: colocamos todos os jovens sentados em um grande círculo e desenhamos um círculo em volta da cadeira de cada um. Cada círculo fez intersecção com o círculo do colega que estava sentado ao lado. Assim:


         O círculo em volta da cadeira representa a individualidade. Porém, de qualquer forma influenciamos na vida dos outros, essa influência está aqui representada pelas intersecções. Fizemos uma reflexão a respeito da nossa responsabilidade no nosso grupo social. Muitas vezes agimos acreditando que nossas ações afetarão somente a nós mesmos, porém, até mesmo nossos pensamentos afetam as outras pessoas de alguma forma.

         Distribuímos para cada jovem um papel onde cada um escreveu o que não gosta nos outros. Fatos do seu dia-a-dia, ações dos amigos, conhecidos ou familiares que não lhe agradam, coisas que gostaria de mudar nos outros.

         Cada um pegou seu papel e entregou a um colega de sua escolha, fazendo um risco com giz no chão, ligando seu círculo ao do colega.

         Após todos terem trocado os papéis, analisamos as semelhanças entre as coisas que cada um escreveu e o que recebeu do colega. Percebendo serem muitas as semelhanças, e concluímos que muitas vezes o que desejamos mudar nos outros são coisas que nós temos que mudar e que os outros também desejariam mudar em nós.

         Segundo momento: cada um escreve no papel que recebeu do colega algumas coisas que poderia indicar, aconselhar, meios de superar as dificuldades que ele escreveu.

         Cada um levanta, deixa o papel que recebeu na sua cadeira, e, tenta apagar o risco feito no chão com o giz, com um pano molhado, sem tirar o pano do chão e sem passar por cima do risco dos outros, vai até o colega para quem entregou o seu papel e senta-se cadeira dele. Cada um irá receber outra vez o papel que havia escrito, agora com os conselhos do colega.

         Refletimos a respeito das nossas ações, que têm reações que muitas vezes não imaginamos. Além disso, não adianta querermos mudar os outros, e sim devemos tentar modificar a nós mesmos. A partir da dificuldade de apagar o risco, sem passar por cima do risco do outro, falamos a respeito de que nossas ações sempre terão influência na vida dos outros.

         Prece de encerramento

         Sugestão: segundo ciclo da juventude.

         Evangelizadores: Carina Streda e Roberson Assis.



         

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