Lei de Conservação


         Deus deu a todos os seres vivos o instinto de conservação, sendo para uns puramente mecânico e para outros racional, porque a vida é necessária para o aperfeiçoamento dos seres, mesmo para aqueles que não se dão conta desta importância. Nosso Pai sempre nos forneceu os meios para sobrevivermos mas, às vezes, por falta de iniciativa não os encontramos.

         A Terra produz tudo o que o homem pode desfrutar neste mundo, nosso solo é fonte infindável de recursos. De onde tudo se transforma, suficientemente para fornecer ao homem o necessário, nunca o supérfluo, e o homem na sua negligência e ingratidão acusa a natureza, por sua própria imperícia e imprevidência. Emprega no supérfluo grande parte de sua produção para realizar fantasias e quando chega a época da escassez se espanta diante das suas necessidades, mostrando que ainda não sabe regrar sua vida.

         Diante da abundância de recursos de alguns, faltam meios de subsistência para muitos, devido ao egoísmo dos homens em geral e também pela negligência deles mesmos. Kardec nos alerta: A natureza não pode ser responsável pelos vícios de organização sócial nem pelas consequências da ambição e do amor-próprio.