Certo dia, ainda no ano de 1956, Divaldo se encontrava muito entristecido e recolheu-se para orar. "Um Espírito Amigo" lhe apareceu e perguntou:

         - Qual a razão do teu sofrimento?

         Ele desabafou, contando-lhe as várias dores que o abatiam.

         - Qual a tua maior mágoa? - inquiriu a Entidade.

         - Não saber o nome do meu Guia.

         - Divaldo, eu não sou teu Guia. Como eu sempre te disse, sou "um Espírito amigo" teu. Agora, eu te pergunto, qual é o mais importante: ter um Espírito amigo ou ter o nome importante de alguém que não é amigo?

         - Ter um Espírito amigo. Mas eu queria conciliar as duas coisas. Já que o senhor é um Espírito amigo, dê-me o seu nome!

         - Tu queres um nome. Pois bem, na minha última reencarnação vivi as experiências num corpo feminino.

         - Qual o nome?

         - Chama-me Joana.

         Divaldo não ficou muito satisfeito com a revelação. Não esperava que fosse um Espírito feminino e o nome Joanna era muito comum. Talvez ele sonhasse com um robusto gênio da lâmpada de Aladim, que atendesse por um nome pomposo, sempre disponível para satisfazer os seus desejos...

         Joanna, notando-lhe o desapontamento, perguntou:

         - Não gostaste do nome?

         - Gostei, sim, senhora, mas eu queria um nome mais sonoro...

         - Chama-me, então, Joanna de Ângelis.

         - É o nome da senhora ou pseudônimo?

         - Tu querias um nome e ai o tens.

         Desde então, Divaldo passou a vê-la e ouvi-la diariamente, com a aparência de uma freira, psicografando todos os dias pela manhã uma mensagem curta.

         Ela se lhe revelava, acima de tudo, na condição de mãe, terna e dedicada.

         Oportunamente ela disse: "Pega tudo o que escrevemos até aqui e toca fogo, pois esse material não passa de simples exercício. Se Jesus permitir, voltaremos a escrever". Foi então queimado um baú repleto de mensagens, inclusive uma história infantil.

         Joanna de Ângelis voltou a escrever, revelando profunda sabedoria. Em, 1964, Joanna de Ângelis selecionou várias mensagens de sua autoria e enfeixou-as no livro "Messe de Amor", que se tornou o primeiro livro psicografado por Divaldo.

         Através da mediunidade de Divaldo Franco, Joanna psicografou mais de 60 livros, trazendo preciosas lições de paz e sabedoria.

Fonte:"A Veneranda Joanna de Ângelis", de Celeste Santos e Divaldo Pereira Franco, Editora LEAL.