Jesus – Parábolas III

         Prece inicial

         Objetivo: que os evangelizandos compreendam o que são parábolas, porque Jesus se utilizava delas para ensinar e conheçam algumas das parábolas através de imagens, facilitando o aprendizado.

         Lembramos que a aula pode ser adaptada ou resumida (utilizada apenas duas parábolas ou três, ou retirada à música), conforme o tempo de aula previsto.

         Primeiro momento - música: Trabalhadores da última hora – Grupo Bem. http://letras.mus.br/grupo-bem/.

         Trabalhadores da última hora

         Pra semear nós somos livres
         Mas a colheita nunca tarda
         O tempo passa e não tem volta
         Vamos plantar que a terra é farta.

         Fomos chamados ao trabalho
         Vamos a ele, vamos agora
         Aproveitemos essa chance
         Trabalhadores da última hora.

         Jesus é luz, irmão amigo
         Anunciou pra outros tempos o consolador
         Temos agora em nossas mãos
         Espiritismo amor.

         E em Jesus temos o exemplo
         De amor e paz e confiança
         Aprenderemos junto a ele
         Que o cristão nunca se cansa.

         Segundo momento: conversar sobre a música. A expressão Trabalhadores da última hora se refere a uma parábola (Mt 20, 1 a 16).

         Porque o reino dos Céus é semelhante a um homem que saiu de madrugada assalariar trabalhadores. Contratou alguns às 6 h da manhã, outros às 9 horas da manhã e combinou de dar um denário (um valor em dinheiro, por exemplo 50,00 reais).

         Saiu também ao meio dia, às 15h e às 17 horas e contratou mais trabalhadores.

         Às 18 h chamou para encerrar o dia e pagá-los. A todos eles deu a mesma quantia. Os que começaram cedo reclamaram, trabalhamos o dia todo e ganhamos o mesmo que quem trabalhou apenas uma hora.

         E o senhor respondeu: dei a vocês o combinado, não sejam invejosos.

         Comentários: o pagamento do trabalho é figurado. Trabalhar significa fazer a reforma íntima. É uma conquista espiritual, a felicidade do dever cumprido. É justo que todos que se esforcem recebam o pagamento da evolução, da felicidade.

         Nós espíritas somos os trabalhadores da última hora, porque já fomos chamados por Jesus em outras reencarnações a realizar a nossa reforma íntima, mas não aceitamos. Agora temos uma oportunidade de nos melhorarmos e de trabalharmos no bem. Importante usar bem o tempo para fazer o bem e se melhorar como pessoa.

         Aqueles que iniciaram mais cedo no trabalho também foram recompensados de outras formas, porque não ficaram ociosos, foram úteis, estavam seguros do pagamento a ser recebido, da mesma forma que quem segue desde cedo o caminho do bem pode ficar sereno e alegre porque está no caminho certo, com a certeza da recompensa que é felicidade vindoura.

         Terceiro momento: explicar que Jesus ensinava por parábolas, que eram histórias com elementos que havia na época: ovelha, uvas, samaritanos, grão de mostarda. Parábolas são um meio interessante de ensinar, porque histórias são fáceis de lembrar e de repassar aos demais.

         Quarto momento: passar o vídeo com a Parábola da Ovelha Perdida (Mt 18, 10 a 14 e Lc 15, 1 a 7) - https://www.youtube.com/watch?v=zwPxRMKlwng e depois comentar.

          Que homem dentre vós tendo 100 ovelhas e perdendo uma delas deixa em segurança as 99 e vai atrás da ovelha perdida até que venha a achá-la? E achando-a coloca-a sobre os ombros cheio de alegria e chegando a sua casa, chama os amigos e vizinhos dizendo: Alegrai-vos comigo, porque já achei a minha ovelha perdida.

         Ensinamentos:

          O pastor é Jesus, o Mestre, que com seus ensinamentos conduz a verdadeira felicidade. Ele nunca desiste de nós.

          Quando nos afastamos dos ensinamentos de Jesus, encontramos dificuldades, ficamos perdidos. Seguir os ensinamentos de Jesus para ter felicidade. Quando temos dificuldades devemos nos aproximar de Jesus por meio de uma prece.

         Quinto momento: passar o vídeo com a Parábola do Bom Samaritano (Lc 10, 25 a 37) - https://www.youtube.com/watch?v=CcFknJoSjXE, enquanto a história se desenvolve o evangelizador narra a história, atentando para a reconstituição da época e do lugar. Finda a história, iniciar uma conversa dialogada.

         Um homem ia de Jerusalém a Jericó.

         No caminho foi assaltado por ladrões que levaram tudo o que ele tinha e feriram o pobre homem.

         E ele ficou caído na beira do caminho.

         Passou por ele um sacerdote, que era poderoso na época, porque eram os sacerdotes que interpretavam as leis, dizendo o que era certo e errado, mas o sacerdote nada fez para ajudar o homem ferido.

         Também passou por ele um levita, que era de uma classe importante naquele lugar, tinha destaque social. Mas o levita nada fez, ficou indiferente ao sofrimento do homem.

         Passou então um samaritano, que era uma classe social sem destaque e que muitos não gostavam. O samaritano teve compaixão do homem ferido, limpou suas feridas, e o carregou até uma hospedaria, cuidando dele. Ele não o conhecia, não sabia de que classe ou lugar vinha o homem ferido.

         No outro dia, quando o samaritano teve que seguir viagem, deixou pagou a hospedagem e deixou dinheiro ao dono da hospedagem, para pagar que cuidasse do homem ferido. Disse a ele ainda, que se faltasse dinheiro, na volta de sua viagem ele pagaria. Ele confiou no dono da hospedaria.

         Ensinamentos:

          Por que o samaritano teve uma atitude diferente? Ele fez caridade, usando a máxima “fazer aos outros o que queremos que nos façam”.

          O próximo é quem precisa de ajuda, independente da classe social, da cor da pele, de conhecermos ou não a pessoa.

          Não podemos ser indiferentes ao sofrimento alheio, devemos ajudar, sem preguiça ou acomodação.

          Ajudar sem esperar recompensa ou reconhecimento.

         Sexto momento: passar o vídeo com a Parábola dos Talentos (Mt 25, 14 a 30) - https://www.youtube.com/watch?v=0XS0fWqJj7I, deixar que assistam e depois contar, resumidamente, a história. Ao final, conversar sobre a parábola.

         Um senhor deu a um dos seus servos 5 talentos, a outro 2 talentos e a outro 1 talento – moeda da época – e foi viajar. Um talento era um valor alto na época, com o qual se podia comprar 6.000 ovelhas ou 1.200 bois.

         Quando voltou os servos prestaram contas do dinheiro recebido. Quem recebeu 5 talentos multiplicou o valor. Aquele que recebeu 2 talentos também multiplicou o valor, e ambos deixaram o senhor feliz.

         O servo que recebeu apenas um talento guardou-o bem guardado, e não o utilizou para ganhar mais dinheiro, o que deixou o senhor descontente.

         Clique aqui para ver sugestão de atividade.

         Ensinamentos:

          Importante usar os talentos que temos para realizar o bem. Quais são nossos talentos? Inteligência, corpo perfeito, família, bens materiais, não passamos fome, nem sede, temos onde morar, uma escola pra estudar, amigos que nos apóiam e ajudam, o conhecimento espírita.

          Importante também usar o tempo que é um talento que temos para fazer o bem. Não ficar ocioso, usar o tempo para estudar, aprender, ser útil.

          Enterrar ou esconder os talentos é não fazer bom uso daquilo que temos ao nosso dispor nesta reencarnação.

         Sétimo momento: passar o vídeo com a Parábola do credor incompassível (Mt 18, 21 a 35) - https://www.youtube.com/watch?v=LD1qT3D9hpM, após, comentar sobre os ensinamentos:

          Importância do perdão, perdoar sempre 70 vezes 7 vezes cada ofensa, isto é: perdoar sempre!

          Quando não perdoamos fazemos mal a nós mesmos, porque o rancor, a mágoa, o ódio são como veneno que vai prejudicando quem não perdoa. É como carregar um peso, um fardo que dificulta nossa vida e nossos relacionamentos.

          Devemos perdoar os outros, para sermos perdoados.

         Oitavo momento – atividade: listar (no quadro ou em um cartaz) o nome das cinco parábolas, pedir que escolham uma das parábolas e ilustrem, colocando o ensinamento que Jesus quis deixar contando a parábola. Os trabalhos podem ser expostos em um varal didático, para valorizar a tarefa.

         Prece de encerramento

         Sugestão: terceiro ciclo.



         

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