Prece inicial
Primeiro momento: distribuir vários exemplares de O Livro dos Espíritos para que os evangelizandos localizem a questão 625 e copiem no caderno. Dialogar a respeito da questão:
* O que significa modelo? Representação de algo a ser reproduzido; pessoa que serve de exemplo ou norma.
* O que significa guia? Aquele que orienta, dirige, encaminha, conduz, aconselha.
* Explicar que esta é a resposta mais curta que há em O Livro dos Espíritos.
Segundo momento: perguntar qual foi o único título que Jesus aceitou quando esteve entre nós? O título de Mestre. A passagem que relata isso está em Jo 13,13.
O que significa ser um Mestre? Pessoa de muito saber, aquele que ensina; professor. Mestre é aquele que pode ensinar a outros, porque reconhecidamente tem maior sabedoria ou capacidade de ação (conceito da Therezinha Oliveira no livro Estudos Espíritas do Evangelho).
Terceiro momento: explicar que temos somente um modelo e guia e que devemos seguir somente Jesus. As pessoas erram, nem sempre estão corretas, estão em evolução assim como nós. É verdade, sim, que devemos seguir os conselhos bons dos pais e amigos..., mas na dúvida devemos nos perguntar: o que Jesus faria no nosso lugar? Lembrar que as religiões são formadas por pessoas, que estão sujeitas a erros voluntários e involuntários. Não podemos confundir a religião, os ensinamentos de Jesus com as pessoas que formam/propagam as religiões.
Quarto momento: indagar como Jesus ensinava.
Ele aproveitava todos os lugares (nos lares, na rua, no templo, nas estradas, no mar) e também as oportunidades junto ao povo.
Exemplo: Jesus vivenciava o que falava, onde Ele estava suas atitudes eram exemplos a serem seguidos.
Diálogos: conversas com as pessoas, como na situação da mulher adúltera; na oração do Pai Nosso.
Sermões: são palestras públicas que proferia. O Sermão da Montanha é o mais conhecido. Jesus proferiu o Sermão da Montanha nas encostas de um monte. São as chamadas BEM-AVENTURANÇAS, pois no início de cada frase ele repetia as palavras BEM-AVENTURADOS, isto é, FELIZES...
As bem-aventuranças são normas de vidas para todas as pessoas que querem seguir Jesus e alcançar grande evolução espiritual. São regras de conduta para se alcançar a felicidade.
Citar alguns exemplos:
Bem-aventurados os que choram, isto é, sofrem com resignação/aceitação.
Bem-aventurados os que buscam a paz.
Parábolas: histórias que Jesus contava. Ele utilizava esse método a fim de facilitar a compreensão do povo e também para que as pessoas lembrassem seus ensinamentos com mais facilidade. Usava termos, costumes e situações do cotidiano das pessoas, como as videiras de uvas, o casamento, o filho pródigo, o mar, os peixes, etc.
Quinto momento: distribuir atividade para que eles descubram a frase.
Clique aqui para ver a frase.
Resposta da frase: NÃO SAIBA A VOSSA MÃO ESQUERDA O QUE FAZ A VOSSA MÃO DIREITA.
Comentários que o evangelizador pode fazer: esta frase mostra um dos grandes e importantes ensinamentos de Jesus. Significa que devemos fazer o bem pela satisfação de auxiliar o irmão necessitado, e não como meio de chamar a atenção sobre nós mesmos. Por que quem age assim, faz movido por orgulho e vaidade, a fim de merecer o elogio dos outros.
Então como devemos agir? Devemos auxiliar nossos irmãos discretamente, não sair contando para as pessoas. Agradecendo ao Pai pela oportunidade de praticar o bem. Lembrando que o maior beneficiário não é quem recebe, mas aquele que pratica. Quem acende uma luz é o primeiro a iluminar-se.
Sexto momento: contar, resumidamente, uma das passagens de Jesus em que ele cura o leproso e nos dá um ensinamento de humildade: NÃO DIGA ISSO A NINGUÉM, explicando o significado da frase.
Sétimo momento: contar a história Os infortúnios ocultos. Durante a narrativa o evangelizador deverá fazer as perguntas em negrito aos evangelizandos, reforçando as respostas se necessário.
Prece de encerramento
Sugestão: terceiro ciclo.