Um homem tinha dois filhos. O mais moço pediu a parte dele na herança e partiu para terras distantes. Lá ele gastou todo o dinheiro, sem se preocupar. Comeu, bebeu, desperdiçou o dinheiro até ficar sem nenhum centavo.
Foi então que ele começou a passar fome. Pediu emprego a um homem rico e ele lhe deu um emprego. O Jovem foi cuidar de porcos. E os porcos comiam melhor do que ele, que passava necessidades.
Arrependido, ele resolveu voltar para a casa de seu pai e pedir para ser tratado como um dos empregados, que viviam em melhores condições do que as que ele se encontrava.
Ao chegar, pediu desculpas ao pai. Seu pai ficou tão feliz com a sua volta que mandou matar um novilho (boi novo) e deu uma festa para comemorar a sua volta.
O outro filho ficou com ciúmes, afinal, sempre serviu ao pai e nunca houve uma festa para ele. Mas o pai lhe disse:
- Alegre-se! O teu irmão, meu filho, estava morto e reviveu. Ele estava perdido e se achou.
O homem representa Deus, e os dois filhos, a humanidade.
O mais novo, se afastando de Deus, deseja as coisas materiais, os prazeres passageiros que o dinheiro traz. Ele usa o livre-arbítrio e sofre as consequências de sua má escolha.
Quando nos distanciamos de Deus e de seu amor, escolhemos o sofrimento e a dor como professores.
Toda a carência de hoje é resultado do abuso de ontem.
Tempos depois, sofrendo as consequências, o jovem se arrepende. É o primeiro passo. Depois ele expia os erros, sofrendo fome e com um trabalho difícil (os porcos eram seres desprezados na época, e transmitiam doenças).
Na sequência, ele vai reparar os erros, trabalhando no bem.
Muitas vezes, podemos passar várias encarnações longe de Deus, achando que a vida é só a busca pelo prazer das coisas materiais: a casa, o carro, as roupas caras, etc. Depois passamos várias encarnações sofrendo privações, até nos arrependermos e mudarmos nossos valores e aprendermos a amar, para em novas encarnações, trabalharmos no bem, evoluindo.