Fonte:
Lucas 11: 1-13/ Mateus 6: 9-15
Evangelho Segundo o Espiritismo – cal XXVIII
Boa Nova (Humberto de Campos) – cap. 18 “A Oração Dominical”
Pelos Caminhos de Jesus (Divaldo/Amélia Rodrigues) – cap 16 “A Arte de Orar”
Trigo de Deus(Divaldo/Amélia Rodrigues) – cap. 17 “A Oração Dominical”
1º momento: integração.
Música de boas-vindas e prece inicial. Sugestões de músicas, no link Músicas.
* Música de boas vindas (Plim-plim ou Boa tarde......)
* A música deve ser uma preparação para a prece. (Fecha a janelinha dos olhos, abra a do coração, deixa Jesus entrar, pois ele é nosso irmão).
2º momento: história.
Jesus estava conversando com seus apóstolos quando Pedro lhe perguntou:
- Mestre, será que Deus ouve todas as nossas preces?
- Como não, Pedro? Respondeu Jesus. Então Jesus lhe contou que o homem sempre orou e sempre acreditou que existe sim um poder maior que ele e que lhe proporciona viver aqui neste mundo. Pedro, ainda com muitas dúvidas, continua perguntando:
- Se Deus ouve todos nós, por que existem tantas diferenças? Por que tenho que trabalhar tanto com meu barco para meu sustento enquanto Levi tem um trabalho mais leve?
Jesus ouve pacientemente e responde: - Não se esqueça Pedro, que o mundo pertence a Deus e que todos somos seus trabalhadores e os trabalhos são variados conforme a capacidade de nosso esforço. Hoje você tem que pescar, amanhã vai construir o Reino de Deus no coração dos homens através do Evangelho. Todo trabalho útil é de Deus e todo trabalho é importante, desde limpar uma casa como o dos Sacerdotes, os Doutores da Lei. Todos nós somos filhos de Deus e estamos aqui para servi-lo, seja como rei ou como escravo, pois o Pai conhece a cada um de nós e nos conduz ao trabalho que merecemos.
E Jesus continua explicando para Pedro:
- A oração, Pedro, é a maneira que temos de conversar com Deus, nosso Pai que está nos céus, e nesse momento devemos sempre mostrar o que sentimos em nosso coração, nossos medos, nossas esperanças, dúvidas, tristezas, assim Deus poderá nos trazer a paz, a calma e nos mostrar o melhor caminho que devemos seguir. Devemos cultivar o hábito de fazer nossas preces todos os dias, assim como respiramos todos os dias também e não fazer preces somente quando algo de ruim nos acontece.
Passado alguns dias, Pedro se queixa para Jesus que não tem recebido o que pede em suas preces. Jesus pergunta para ele: - E o que tens pedido a Deus? Pedro lhe diz que pede para que sua condição financeira seja melhorada (que ganhe mais dinheiro), pois tem muitas dificuldades em sua casa. Jesus, demonstrando seu profundo amor e bondade, diz a Pedro que não devemos orar pedindo a satisfação de nossos desejos e caprichos, pois só Deus sabe o que é melhor para nós. O certo é pedirmos a benção de Deus para compreendermos a Sua vontade, que é sempre justa e sábia. Assim, nosso coração ficará em paz.
Foi quando outro apóstolo, que escutava a conversa, pede a Jesus:
- Senhor, ensina-nos a orar!
Então Jesus colocou os apóstolos em círculo, fechou os olhos, elevou seu pensamento ao Pai Celestial e disse:
Pai nosso que estás nos céus (por que todos somos irmãos: ricos, pobres, bonitos, feios, até nossos inimigos, todos temos o mesmo Pai)
Santificado seja o teu nome (para louvar a Deus, reconhecendo sua superioridade e colocando o amor a Deus acima de todas as coisas, com profunda gratidão pela vida. O homem deve santificar-Lhe o nome não o pronunciando em vão e sim repetindo-o sem palavras mediante o amor ao próximo, o culto ao dever e as realizações enobrecedoras);
Venha a nós o teu Reino (como ainda somos imperfeitos, necessitamos da misericórdia do criador. Nesse reino, a ternura deve confraternizar com a brutalidade e superá-la, a inveja ceder para a solidariedade e a meiguice apagar o fogaréu do ódio. O Seu é o reino de esperanças e de solidariedade, que virá ao homem e o levará à harmonia);
Seja feita a tua vontade, (a vontade de Deus, amorosa e justa, sempre deve ser cumprida. É necessário compreender que tudo ocorre para nosso aperfeiçoamento moral. Submissão lúcida é atitude de sabedoria);
Assim na Terra como nos céus (em toda parte vigora a vontade soberana e aceita-la é a alternativa única. Na Terra e no Céu se encontram os mesmos decretos divinos);
O pão nosso de cada dia dá-nos hoje (lembrando que a saúde e o trabalho vem da fonte sagrada da proteção divina. Que não falte o alimento para o corpo, a fim de manter a alma, que se nutre de amor e se vitaliza na ação no bem);
Perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores (porque vivemos sob a lei de compensações. Todos os homens se equivocam e, por isso mesmo, são frágeis que se tornam fortes em face do perdão para com aqueles que os ofendem e magoam. O perdão acalma e abençoa o seu doador);
Não nos deixeis cair em tentação (porque conhece as fragilidades humanas. O maior inimigo do homem está dentro dele mesmo: são as paixões inferiores. A tentação alcança a sua vítima graças às brechas morais que esta possui. Vencê-las é a forma eficaz para conseguir-se a paz),
Mas livra-nos de todo mal (o mal é o adversário do bem e desaparece ante a ação no bem. Acendendo-se a luz, desaparecem as sombras dominantes).
Porque teus são o Reino, o poder e glória para sempre. Assim seja!
Levi anotou toda oração e, desde aquele dia, a oração do “Pai Nosso” se espalha como um perfume dos céus pelo mundo inteiro. Essa oração resume todas as necessidades humanas.
3º momento: vivências.
As crianças serão levadas em grupos pequenos para uma sala preparada, escurecida, com cheirinho para fazerem uma prece. Será escutada uma prece cantada, para a vivência da prece. As crianças que ficarem esperando farão um desenho num marcador de página expressando o sentimento na prece, que será entregue na saída da palestra por ocasião do aniversário da casa.
4º momento: momento do evangelho (leitura de um trecho pequeno, uma linha ou parágrafo de O Evangelho segundo o Espiritismo, com música instrumental ao fundo) e prece de encerramento.