18 - O Cego de Jericó


         Fonte:
         Mateus 20:29-34/ Marcos 10: 46-52
         Pelos Caminhos de Jesus (Divaldo – Amélia Rodrigues) – Cap. 11
         Vivendo com Jesus (Divaldo – Amélia Rodrigues) – Cap 8 “Cegos para a Verdade”

         1º momento: integração.
         Música de boas-vindas e prece inicial. Sugestões de músicas, no link Músicas.
         * Música de boas vindas (Plim-plim ou Boa tarde......)
         * A música deve ser uma preparação para a prece. (Fecha a janelinha dos olhos, abra a do coração, deixa Jesus entrar, pois ele é nosso irmão)

         2º momento: história.
         Relembrar a última aula em que Jesus andou sobre as águas e, Pedro, enquanto manteve sua fé, também andou sobre as águas, mas no momento que se distraiu (perdeu a fé) afundou...
         No caminho entre a Galiléia e Jerusalém havia uma bela cidade chamada Jericó. Essa cidade encantava a todos que por ela passavam. Contava ela com muitas lojas e uma agricultura muito forte. Seus moradores plantavam vários alimentos. As laranjeiras em flor e as belas tamareiras balançavam aos ventos brandos do entardecer e exalando um doce perfume, despertavam a atenção das pessoas. De suas belas fontes jorravam água limpa e transparente que pareciam dançar ao som da melodia dos pássaros que cantavam incansavelmente.
         Inúmeras vezes Jesus transitou pela bela e agradável Jericó, sendo sempre acompanhado pela multidão fascinada e ansiosa por ouvi-lO.
         As notícias dos feitos de Jesus (as curas: da filha de Jairo, da mulher hemorroíssa, do paralítico de Cafarnaum, a multiplicação dos pães) se espalhavam rapidamente.
         * Ele parecia ser o amanhecer diferente, e as pessoas a escuridão;
         * Ele se fazia a juventude rica de esperanças, e os seguidores a velhice das paixões;
         * Ele revestia-se de saúde, e os necessitados doentes e viciosos;
         * Ele era a luz, enquanto os que O cercavam debatiam-se em trevas...
         Jericó o recebia com entusiasmo. Não só os pobres e doentes do corpo o procuravam, mas também os doentes da alma, portadores das misérias de natureza moral.
         Havia, em Jericó, um conhecido mendigo, chamado Bartimeu, que era cego. Sentado, à margem da estrada, se lamentava, mergulhado na escuridão que se encontrava, pedindo esmolas. Havia já perdido as esperanças de um dia tornar a ver. Dizia ele, que nenhuma alegria tinha na vida e tudo era dor e sofrimento.
         Porém, naquele dia, a notícia da chegada de Jesus na cidade o deixou animado e esperançoso. Um “fiapo e fé” despertou, em Bartimeu, um estímulo que já não tinha há muito tempo.
         Estava mergulhado em seus pensamentos, quando escutou a multidão pronunciar o nome de Jesus de Nazaré. Todo ele se comoveu.
         Aquela era a sua oportunidade. Talvez, sua última oportunidade. Ouvira falar dEle e “acreditara” realmente na sua força restauradora (no seu poder).
         Foi quando Bartimeu rompeu o silêncio e desesperado gritou: - “Jesus, Jesus, tem piedade de mim!”
         Ao invés de provocar a compaixão das pessoas, o egoísmo fez com que mandassem aquele homem se calar. Essas pessoas estavam em companhia do Mestre e O queriam somente para si. O infeliz, no entanto, sem temer, com a coragem dos desesperados, prosseguiu, rogando:
         - “Jesus, Jesus, tem piedade de mim!”
         E o Mestre, sentindo-lhe a ansiedade e a sua verdadeira fé, compadeceu-se dele e pediu que o chamassem, trazendo-o à sua presença.
         Naquele instante mudara-se a paisagem emocional. (pode-se colocar uma música suave) Os acompanhantes, agora estimulando o cego, já lhe davam esperança, afirmando:
         - “Coragem, levanta-te, que Ele te chama!”
         O povo desejava mais um fato, um fato novo. E Jesus, então, lhe pergunta:
         “- Que queres que te faça?”
         “- Mestre, desejo que eu volte a enxergar!” Respondeu-lhe o cego.
         Naquele instante, ele quis gritar mas, ficou paralisado.
         E Jesus, impondo suas mãos sobre aquele homem, diz: - “Vai, a tua fé te salvou!”
         Bartimeu não teve tempo sequer para pensar, pois aquela voz vibrante e rica de harmonia, lhe penetrara n’alma, fazendo que explodisse a claridade nos olhos apagados e ele enxergou. (pode-se colocar uma música).
         A luz dourada do sol, o verde da vida, as cores do dia, o sorriso das pessoas, dominaram sua alma, levando-o às lagrimas. Quando ele quis agradecer, o Mestre já havia se afastado. Nunca Ele recebia o reconhecimento daqueles que recebiam o Seu amor.
         Bartimeu é o símbolo dos cegos espiritualmente, em todos os tempos.
         * Pede-se-Lhe que cure e recusa-se a saúde que Ele oferece;
         * Deseja-se a Sua presença, enquanto Ele é afastado pela ambição humana;
         * Buscando a paz que Ele representa, os homens fomentam a guerra em que se consomem.
         São os mesmos cegos espirituais que têm Jesus e, porque sem fé, não O buscam, ou quando Ele chega rejeitam-nO. Esta é a cegueira maior e pior, porque vem da alma rebelde, ingrata e insatisfeita.

         3º momento: vivências.
         Vendar uma criança (cego) e direcioná-la a frente de outra criança (Jesus). Esta última, então, lhe perguntará:
         “- Que queres que te faça?”
         Incitar, “no cego”, respostas que elevem a alma (não material) do ser humano ligando-o aos ensinamentos do Mestre Jesus. (Ex.: ser amigo de todos, deixar de ser egoísta, respeitar os colegas, amar minha família, dizer a verdade sempre, aprender repartir, reconhecer coisas boas nas pessoas, ganhar um abraço...).

         4º momento: momento do evangelho (leitura de um trecho pequeno, uma linha ou parágrafo de O Evangelho segundo o Espiritismo, com música instrumental ao fundo) e prece de encerramento.

                   





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