Fonte:
Histórias que Jesus Contou (Clóvis Tavares)
Parábolas e ensinos de Jesus (Caibar Schutel) pg. 51
Parábolas de Jesus Contou e Valem para Sempre (Theresinha Oliveira) – cap. X
1º momento: integração.
Música de boas-vindas e prece inicial. Sugestões de músicas, no link Músicas.
* Música de boas vindas (Plim-plim ou Boa tarde......)
* A música deve ser uma preparação para a prece. (Fecha a janelinha dos olhos, abra a do coração, deixa Jesus entrar, pois ele é nosso irmão)
2º momento: história.
Jesus estando com alguns profetas e escribas quando esse lhe criticam, dizendo que Jesus anda e come junto de pecadores, Ele aproveita a ocasião e conta mais uma parábola (história):
Havia um pastor que tinha cem ovelhas.
Com muito cuidado e bondade levava suas ovelhinhas, todas as manhãs, a lindos campos, onde havia bons pastos para elas. Levava-as, também, às fontes onde elas encontravam água fresca e limpa. E a tardinha levava-as de volta para o aprisco (curral destinado ao abrigo de ovelhas), fazendo sempre a contagem para conferir se estavam todas as cem ovelhas.
O pastor era muito bom e atencioso, e as ovelhas o seguiam com muita confiança.
Um dia, porém, retornando ao aprisco o pastor contou somente 99 ovelhinhas. Contou novamente, e, realmente estava faltando uma. Que tristeza! Uma ovelhinha fugiu do rebanho. Que será que a ovelhinha pensou para abandonar seu pastor e suas irmãzinhas? Certamente pensou que além daqueles pastos onde vivia, havia pastagens melhores e mais ricas. Pobrezinha! Não pensou nos perigos que poderia enfrentar longe do seu pastor, que poderia ser devorada por algum lobo. Ela não pensou nos perigos. Imaginou que seria mais interessante andar sozinha, ser livre, correr pelos campos, solta, sem os cuidados do seu dono e sem a companhia das suas irmãs. E fugiu...
Correu muito para livrar-se do pastor e para não ser vista pelas suas companheiras...
Que fez, então, o bondoso pastor?
Deixou as 99 ovelhinhas bem guardadas no aprisco e partiu em busca da ovelhinha desgarrada.
Andou, andou... Procurou pelas pastagens, subiu nos montes, foi até o riacho, entrou nas cavernas, subiu numa árvore para tentar enxergar mais longe... Andou durante a noite toda... Foi quando já estava amanhecendo que o pastor encontrou a pobre ovelhinha deitada perto uma colina, machucada pelos espinhos, com uma patinha quebrada. Já estava sem forças, sedenta e quase morta!
Como ela estava arrependida do que fizera! Ficou muito feliz quando viu o pastor chegando para salvá-la.
O pastor, então lhe deu água, passou remédio nos ferimentos de espinho, fez um curativo na patinha, acariciou-a, conversou com ela... Depois colocou-a nos seus braços, acomodou-a bem e voltou feliz, muito feliz com sua ovelhinha.
Chegando em casa, chamou seus vizinhos e amigos e disse-lhes:
- Alegrem-se comigo, meus amigos, porque já achei minha ovelhinha que estava perdida.
“Assim também, diz Jesus no Evangelho, haverá mais alegria no Céu por um pecador que se arrepende do que pelo bom comportamento de 99 justos.”
As ovelhas que não estão perdidas não precisam dos mesmos cuidados que aquela que está. Estando perdida ela passa a necessitar de mais atenção, mais cuidados, de correção, de amparo em instrução. Nesse sentido, o pastor da parábola age corretamente como alguém que deseja ver sua ovelha novamente “encontrada”. Assim também é com Deus, que busca suas ovelhas desgarradas a fim de vê-las em sua presença novamente.
O coração egoísta quer toda a atenção para si, mas aquele que vê a dor do outro se alegra pela recuperação de alguém que, antes, parecia irrecuperável. Não há espaço para egoísmo e sim para festejar.
De certa forma todos nós já fomos ovelhas perdidas. Já estivemos longe de Deus e, Ele, amorosamente nos resgatou. Assim, devemos também, cooperar com Deus na busca das ovelhas perdidas que estão por este mundo afora. Essa é uma mensagem muito forte que Jesus quis incutir na mente dos religiosos daquele tempo.
Em que situações somos iguais a ovelha perdida? Quando nos achamos autossuficientes, não necessitando de ninguém para nos guiar; quando queremos mais do que precisamos para viver; quando adquirimos vícios; quando desejamos tudo o que vemos; quando mentimos, roubamos, desobedecemos, batemos ou brigamos com alguém, falamos palavrão... Essas coisa nos distanciam do nosso pastor (Deus, Jesus).
Como podemos fazer para voltar para os braços do nosso Pastor? Se arrependendo, pedindo desculpas, falando a verdade, sendo obediente...
3º momento: vivências.
Brincadeira do passa anel, mas com uma ovelha em miniatura (dedoche). Sempre enfatizando a alegria quando a ovelha foi encontrada.
4º momento: momento do evangelho (leitura de um trecho pequeno, uma linha ou parágrafo de O Evangelho segundo o Espiritismo, com música instrumental ao fundo) e prece de encerramento.
