Fonte:
Mateus 9: 20-22/ Marcos 5: 25-34/ Lucas 8: 43-48
Primícias do Reino (Améia Rodrigues) – cap. 14
1º momento: integração.
Música de boas-vindas e prece inicial. Sugestões de músicas, no link Músicas.
* Música de boas vindas (Plim-plim ou Boa tarde......)
* A música deve ser uma preparação para a prece. (Fecha a janelinha dos olhos, abra a do coração, deixa Jesus entrar, pois ele é nosso irmão)
2º momento: história.
Jesus atravessa o lago de Genesaré, descendo do barco e pisando novamente nas areias de Cafarnaum ele já encontra várias pessoas a sua espera. Todos queriam vê-lo, conversar com Ele, contar seus problemas, ouvir suas histórias... e Jesus, mesmo com todo aquele aglomero se mostra muito carinhoso com todos.
Jesus conversa um pouquinho com um, um pouquinho com outro e foi em meio a essa multidão, com muitas pessoas se empurrando que se aproximou dEle uma mulher.
Essa mulher estava muuuuito doente, já fazia 12 anos que ela sangrava. E naquele tempo as pessoas que tivessem qualquer tipo de sangramento tinham que viver isoladas, longe dos demais moradores da cidade. Era essa a cultura daquele povo naquela época.
A mulher já havia procurado muitos médicos (da época), mas nenhum tinha conseguido curá-la. Ela vivia muito infeliz. Além de estar doente, se sentindo muito fraca, talvez com muitas dores, ela se sentia, também, muito triste, muito só. Imaginem o que se passava na mente e no coração dessa criatura... ter que viver afastada de todos, sem poder dar um abraço e nem ser abraçada por ninguém, era muito solitária... Deve ser muito triste viver abandonada não é mesmo?
Quando ela soube que Jesus estava chegando na cidade, foi em direção àquele povo. Mesmo com tanto sofrimento ela encontrou forças e foi, bem quietinha, andando agachada no meio do povo para não ser notada por ninguém, para encontrar Jesus. Tudo o que ela mais queria na vida era ficar curada, sentir-se bem e poder viver com a sua família e seus amigos novamente.
Ela tinha muita fé em Jesus. Ela acreditava tanto Nele que pensava: “-Se eu conseguir, apenas, encostar a minha mão num pedacinho da Sua roupa eu ficarei curada.”
E foi exatamente o que ela fez. Conseguiu se aproximar de Jesus e tocou sua mão na orla (barra, beirada) da roupa de Jesus. (um bordado com linha azul, que segundo a tradição, essa orla na roupa, seria para lembrar das leis divinas) (lembrando que toda vez que lembrarmos e/ou procurarmos o cumprimento das leis divinas obteremos, em troca, virtudes). E nesse mesmo instante algo muuuuito grandioso aconteceu: a mulher ficou curada.
E Jesus sentido que alguém o tocou, pergunta: “- Quem tocou as minhas vestes?”
E os discípulos, então, lhe respondem: “- Mas Mestre, como vamos saber quem lhe tocou, em meio a tanta gente se empurrando? É impossível saber.”
E o Mestre continuou a perguntar e olhar ao redor para tentar descobrir quem fora.
E a mulher, então, tremendo, atemorizada, com muito medo que Jesus lhe repreendesse e medo de ser punida, se jogou aos pés de Jesus e falou que tinha sido ela. Jesus, então, a chama e lhe diz: “- Fillha, tende bom ânimo! A tua fé te salvou! Vai em paz e permaneça curada!
* A mulher sofria porque tinha se afastado das leis divinas.
* Que fé será que foi essa? Será que simplesmente a mulher esperou que Jesus a curasse?
Não, ela realmente quis, acreditou mesmo, conseguiu vencer seu desânimo, cansaço, dores e se esforçou muito para chegar lá.
3º momento: vivências.
Criar um caminho (com panos) com algumas curvas e subidas para dificultar. Prender um peso (pode ser uma caneleira ou uma meia cheia de areia) no tornozelo das crianças simbolizando a dificuldade, o obstáculo (no caso da história, a doença da mulher) que deverão ser vencidos e/ou superados (cada um pensa no que quer ou precisa curar, melhorar). Caminha ao encontro de Jesus. Ao encontrá-Lo, serão retirados os pesos (curados).
4º momento: momento do evangelho (leitura de um trecho pequeno, uma linha ou parágrafo de O Evangelho segundo o Espiritismo, com música instrumental ao fundo) e prece de encerramento.