“(...) Foi nessa mesma oportunidade que ele (Divaldo Franco) fez um concurso para o Instituto de Previdência e Assistência do Estado (IPA -SE). Passando no concurso, ele assume como funcionário público em 5 de dezembro de 1945. Um fato pitoresco acontecia neste emprego. Como ele atendia ao público, era comum ele se levantar e se dirigir ao balcão para recepcionar as pessoas. Algumas vezes, no entanto, ele era visto conversando sem ninguém a sua frente. Os Espíritos chegavam, ele os via, mas não sabia que eram desencarnados, e conversava animadamente com eles.
Os outros funcionários do IPASE, que nada sabiam de vidência mediúnica, achavam que Divaldo não estava bem. Uma funcionária de mais idade e que trabalhava próximo a Divaldo, combina com ele o seguinte: “Divaldo, meu filho, vamos combinar o seguinte: quando aparecer alguém no balcão, você olha pra mim, se eu fizer um sinal que sim, com a cabeça, você vai atender porque é um vivo. Se eu fizer não, você não vai porque é um morto. Combinado.” Foi o que salvou o emprego do ilustre médium, porque o seu chefe já tinha recomendado que ele fosse consultar um bom médico.”