1 - Comentários
* Albert Einstein (famoso cientista, ganhador do Prêmio Nobel de Física em 1921) disse que a probabilidade de o Universo ser obra do acaso é a mesma de que uma tipografia exploda e dessa explosão se forme uma biblioteca organizada.
* O universo tem entre 13 e 18 bilhões de anos e continua se expandindo, porém não é possível aos homens determinar a idade exata do Universo ou do planeta Terra.
* Não sabemos a motivação de Deus ao criar o Universo, mas ele foi feito segundo a Sua vontade. Os seres humanos, e em especial os cientistas, estudam os planetas, os sóis, o Universo, mas ainda não conseguem determinar exatamente como o Universo foi criado, mas uma das teorias mais aceitas acerca da formação do Universo é a do Big Bang (Grande Explosão).
* Os cometas não têm influência direta sobre a vida das pessoas, mas ainda hoje muitas pessoas têm superstições, e acham (equivocadamente) que os cometas trazem azar.
* Antigamente as pessoas achavam que o planeta Terra era plano e carregado por uma enorme tartaruga. Os homens não viajavam muito longe porque tinham medo de chegar no fim do mundo e cair da Terra no espaço, pois achavam que a Terra era plana como uma folha de papel.
* Somando toda a matéria contida em estrelas, planetas, galáxias e qualquer outro astro conhecido chega-se, no máximo, a 1% de tudo o que existe lá fora. Você só enxerga 1% do Universo. Os outros 99% são matéria escura, coisa que não brilha nem reflete nada.
* Há 100 000 000 000 de galáxias no Universo. Se existem tantas galáxias, imagine o número de estrelas. Estima-se que cada galáxia tenha 100 bilhões de estrelas", conta o astrônomo Thyrso Villela, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, em São José dos Campos, São Paulo. Portanto, fazendo as contas, 100 bilhões de galáxias vezes 100 bilhões de estrelas, existem 10 sextilhões de estrelas, ou 10 seguido de 21 zeros.
2 - Música celeste
Por um momento, imagine a grandeza do Cosmos.
Estimam os cientistas que, há quase 14 bilhões de anos, houve uma explosão de luz e nasceu o nosso Universo.
A ciência chama a isso de Big Bang. Para os espiritualistas, ali está a presença de Deus, criando todas as coisas, pronunciando as doces palavras: Que se faça a luz!
E a luz se fez: bilhões e bilhões de sóis passeiam, solenes, na sinfonia dos mundos.
Em torno desses sóis, trilhões de planetas, satélites e asteróides executam a dança silenciosa das harmonias celestes.
Giram planetas sobre si mesmos. Giram em torno de sóis. Giram os sóis e seu cortejo acompanhando o caminhar das galáxias. Ritmo e graça em toda parte.
Aqui e ali, um cometa – asteróide obscuro – se aproxima de uma estrela. E de repente é invadido pela luz.
Eis que se acende inteiro, como um fósforo cósmico. Então se vai, arrastando sua cauda de poeira e gás, a semear a vida pelos mundos.
Mas, em um desses trilhões de planetas, sob a luz amarela de um sol, os moradores de um certo planeta - a Terra - se orgulham de ser maiores que os demais.
Vista do espaço, a Terra é um pequeno grão de areia, lindo, que passeia seu azul pelo espaço infinito.
Mas seus habitantes são como crianças: brigando sempre, acreditando-se senhores da vida, donos dos céus.
Ah, se pudéssemos nos ver no conjunto do Universo, minúscula gota no grande oceano da Criação!
Certamente seríamos mais humildes. Não daríamos tanta importância aos pequenos problemas do dia a dia.
Talvez fosse mais fácil perdoar, esquecer, apagar as mágoas.
Se víssemos nosso Mundo como translúcida bolha de sabão que flutua em meio ao pontilhado das estrelas, quem sabe aprenderíamos a reverenciar mais a obra Divina.
Redação do Momento Espírita. Disponível no livro Momento Espírita, v. 7, ed. FEP.