Prece Inicial
Primeiro momento:
distribuir pedaços de papel colorido para cada evangelizando. Pedir que escrevam algo que gostam muito de fazer atualmente. Depois colocar os papéis em um mural ou cartaz, que deve ficar em local visível a todos. Exemplos que surgiram em aula: jogar videogame, comer bolo de chocolate, andar de bicicleta, ver televisão, passear.
Segundo momento:
perguntar como foi o dia dos evangelizandos, o que tinham feito depois que acordaram, e no decorrer do dia (ou da semana).
O evangelizador, utilizando os exemplos relatados, deve comparar as atividades feitas pelos evangelizando com as responsabilidades que os pais deles tem, e também o envolvimento de outras pessoas adultas para o bem-estar deles: o padeiro, o caixa do supermercado, o professor, o médico, o lixeiro, etc. Pode-se utilizar o quadro para fazer um paralelo, comparando as atividades executadas pelas crianças e por seus pais.
Lembrar que os pais levantam cedo, enquanto alguns estão dormindo, preparam o café, organizam as tarefas do dia, saem para trabalhar. Relatar que enquanto alguns deles dormem, muitas pessoas trabalham: padeiros, motoristas do ônibus, professores, médicos, lixeiros, cozinheiros, balconistas, eletricistas, bancários, etc.
Fazer com que os evangelizandos percebam que ser criança é legal, e que eles devem aproveitar aquele período para estudar e se prepararem para serem adultos. Aproveitar as oportunidades de lazer e estudo que são próprias dessa fase da vida, porque quando eles forem adultos terão outras responsabilidades. Cada fase da vida tem seus aprendizados e é importante para a evolução espiritual.
Terceiro momento:
perguntar se querem chiclete. O evangelizador, então, deve oferecer um pedaço do chiclete que deverá estar mascando naquele momento. Os evangelizandos não vão querer o chiclete já mascado.
Obs.:
o evangelizador deverá procurar colocar um chiclete na boca, de maneira discreta. Sabemos que não devemos mascar chicletes durante as aulas, lembrar aos evangelizandos que esse comportamento foi adotado como parte da dinâmica.
Explicar que devemos valorizar a nós mesmos, não tendo atitudes que amanhã possamos nos arrepender. Perguntar se conhecem alguém que não quer permanecer perto daquele menino ou menina que quer somente ficar... ou que já tenha ficado com muitos outros(as) meninos(as). Os amigos comentam entre si com quem ficam ou de quem gostam e assim, se estiverem interessados em alguém, esse alguém pode já estar sabendo de como eles costumam agir, se já ficaram com muitas pessoas diferentes. Lembrar que assim como ninguém quer comer o chiclete que alguém está mascando (ou já mascou), aquela pessoa que fica com vários companheiros diferentes, acaba tendo dificuldades de ser respeitada e valorizada. Inclusive quando se interessar por alguém de maneira séria, talvez tenha dificuldade de manter o relacionamento e ser respeitada.
Outra sugestão é a seguinte: solicitar que pensem em algo que tem e gostam muito. Algo material. Pode ser uma roupa, acessório, jogo, material escolar, bicho de estimação...Vocês emprestariam para todo mundo que pedisse? Deixariam todo mundo ver? Pegar? Por que não? Caso emprestassem quais seriam os critérios usados para escolher o amigo para quem emprestariam? (ser confiável, cuidadoso, eu gostar e gostar de mim.) Qual a diferença desse "objeto" para todos os outros que vocês tem? (o VALOR que lhe é atribuído).
Vocês se amam? Vocês percebem que somos todos criaturas únicas e de muito VALOR. Assim como não emprestariam, mostrariam, ou deixariam todos pegar o que vocês escolheram, sendo vocês igualmente de muito VALOR (ou mais) devem escolher cuidadosamente aqueles com quem vão "trocar energias" (tocar, pegar, beijar). Lembrar, também, das doenças que são transmitidas pelo contato físico.
Quarto momento:
distribuir o chiclete novinho, perguntando se eles preferem este ou o outro já mascado.
Quinto momento:
distribuir folhas de papel sulfite cortadas em quadrados. Pedir que escolham uma cor para representá-los. Depois de escolhidas as cores pedir que passem cola em outro papel e grudem no que representa eles. Alguns minutos depois, antes que a cola seque totalmente, solicitar que desgrudem os papéis.
Observar que o outro papel ficou colorido, com a cor do papel sulfite escolhido.
Explicar que cada pessoa possui energias positivas e negativas, devido a seus defeitos e virtudes. Quando nos aproximamos de outras pessoas, como nos relacionamentos afetivos, acontece uma troca energética, que pode ser boa ou não.
Também os sentimentos e as atitudes deixam marcas, devido ao que foi vivenciado em conjunto. Fazer um paralelo com os papéis que foram desgrudados, algumas marcas eram mais leves, outras mais profundas, porém o papel não era mais o mesmo. Por isso devemos cuidar com quem estamos nos relacionando, esperar a hora certa de começar a buscar os relacionamentos amorosos, aguardando para que tenhamos mais maturidade emocional e responsabilidade pelos nossos atos, pois somos também responsáveis pelas marcas que deixaremos nas outras pessoas.
Sexto momento:
finalizar lembrando que a infância deve ser um período de se fazer amigos, estudar, aprender, sendo uma fase muito importante para a construção do caráter e dos valores que nortearão a encarnação. Também é essencial participar da evangelização espírita, momento em que é possível saber mais sobre a Doutrina Espírita, Jesus e seus ensinamentos, que são e serão um diferencial na vida de cada Espírito.
clique aqui para ver artigo escrito por Octávio Caúmo Serrano, articulista da Revista Internacional do Espiritismo (RIE).
Prece de encerramento
Esta aula foi enviada pela evangelizadora Cristina Chaves, do terceiro ciclo da Infância, da Sociedade Espírita Casa do Caminho, Bairro Jardim das Palmeiras em Porto Alegre/RS, responsável pelo site http://www.freewebs.com/sementinhasdocaminho.
Sugestão:
terceiro ciclo.