Compartilhar é bom

         Prece inicial

         Objetivos da Aula: levar os evangelizandos a entenderem que compartilhar é participar de ações que beneficiem os outros e a nós mesmos; que devemos doar coisas materiais, mas também calor humano, cooperando e compartilhando uns com os outros, porque somos todos filhos de Deus.

         Obs.: a aula poderá ser dividida em duas partes, adaptando ao tempo e maturidade dos evangelizandos.

         Primeiro momento: aplicar a dinâmica Quebra-Cabeça.

         Segundo momento: abrir um espaço para dialogar com os evangelizandos sobre o que ocorreu na dinâmica.


         Questionar:

          Qual o significado da palavra compartilhar? (aguardar as respostas e logo em seguida esclarecer o significado caso haja necessidade ou complementar).

         Compartilhar: ter ou tomar parte em; participar de; partilhar; compartir; dividir em partes; repartir; dar; distribuir.

         Obs.: se necessário dar uns minutos para que eles se troquem as peças concluindo os quebra-cabeças.

          Qual foi o benefício de compartilhar as peças dos quebra-cabeças? Todos puderam completar a atividade, auxiliando a todos.

          O que podemos compartilhar com o nosso próximo no cotidiano? (aguardar respostas):

          Bens Materiais: doação de alimentos, roupas, dinheiro, remédios...

          Bens Espirituais - calor humano ou bons sentimentos: pode ser exercido através da prece, vibrações positivas, perdão sincero, sentimentos de amor e carinho, consolo nas horas de dificuldades, um abraço, um sorriso, um aperto de mão, doçura no trato pessoal, compaixão, compreensão...

          Caso os evangelizandos questionem sobre a doação de dinheiro, dizendo que a pessoa poderá gastar com outra coisa, a qual não era para a intenção que pediu, o evangelizador deverá argumentar que o que vale é a nossa intenção de ajuda, o que a pessoa vai fazer com o dinheiro ou qualquer outra coisa material que tenha recebido, isso não é da nossa conta e sim responsabilidade de quem recebe.

         Terceiro momento: indagar - temos adversários? (aguardar respostas). Logo a seguir concluir que:

          “Sim!! Temos um grande adversário: NÓS MESMOS”; quando não exercitamos a paciência, a perseverança, a fé, a tolerância, o desprendimento das coisas materiais, a compaixão... Quando não praticamos a solidariedade, a caridade, o perdão... Quando dispersamos nossas energias cuidando da vida alheia, ao invés de usá-la em prol do nosso crescimento... Quando enxergamos em nosso semelhante um adversário, ou seja, quando esquecemos que somos filhos do mesmo Pai e que, portanto, somos todos irmãos e que Deus nos ama sem distinção e deu a nós todos, oportunidades iguais para sermos felizes e que devemos nos ajudar mutuamente. Enfim, quando não procuramos nos tornar pessoas melhores, superando nossos defeitos, que são nossos principais adversários para que possamos atingir a nossa EVOLUÇÃO ESPIRITUAL.

         Quarto momento: contar a parábola do Bom Samaritano.


         Quinto momento: o evangelizador deverá abrir um espaço para todos tecerem comentários a respeito da parábola contada, ou seja, interpretarem o que Jesus quis nos ensinar através desta parábola.

         Sexto momento: comentar que não devemos encarar a vida e as pessoas como um jogo com milhões de adversários, pois, se não há essa competição é mais fácil entender os problemas alheios e encontrar conforto no abraço de cada um. Mas infelizmente, muitos ainda se enxergam como rivais, como se estivessem em busca de um tesouro tão pequeno que só poderia fazer vitorioso a uma única pessoa.

         Ledo engano: o maior prêmio de nossa existência está na capacidade de compartilharmos a vida! Experimente acolher ao invés de julgar, perdoar ao invés de acusar e compreender ao invés de revidar! É difícil, sem dúvida! Mas é possível, e extremamente gratificante. A vida fica mais leve, o caminho fica mais fácil e a recompensa, muito mais valiosa. Somente conseguiremos ter um mundo melhor quando estivermos empenhados e comprometidos com os resultados, respeitando indistintamente a tudo e a todos.

         Sétimo momento: comentar o quanto é bom ter uma família, o que comer todos os dias, uma cama quentinha para dormir, enfim... todo o conforto e os muitos presentes que ganham durante o ano.

         Logo a seguir o evangelizador deverá pedir para que os evangelizandos pensem nas crianças e jovens que não tem tudo o que eles têm, principalmente as crianças que vivem em orfanatos ou nas ruas.

         Pedir para que fiquem um minuto em silêncio para refletirem sobre o assunto.

         Logo em seguida, o evangelizador deverá pedir sugestões, para alegrar essas crianças e os jovens necessitados de conforto e carinho (o ideal seria induzi-los a idéia de arrecadação de brinquedos, roupas, alimentos...)

         Apos ouvir as sugestões, falar sobre a importância de todos se empenharem em arrecadar brinquedos, roupas, sapatos e tudo que possa trazer um pouco mais de consolo para esses irmãos.

         Lembrar que hoje estamos em uma situação privilegiada, mas que o amanhã ninguém pode prever, portanto; ajudando hoje, com certeza seremos ajudados amanhã; a isso se chama, “LEI DE CAUSA E EFEITO”.

         Prece de encerramento

         Contribuição enviada pela evangelizadora Sandra Ramos Medeiros, do CEFAC – Centro Espírita Fé, Amor e Caridade, da cidade de Campo Grande/MS.

         Sugestão: terceiro ciclo e juventude I.



         

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