01. Porque o meio em que vivemos influi em nossa maneira de agir?
Devido às imperfeições do Espírito. Quanto mais imperfeito o Espírito, tanto mais sofre influências do meio.
02. Como deve ser nossa postura diante de comentários relacionados a outras pessoas ou algum fato desagradável ocorrido?
Devemos fazer um pequeno exame de tudo que ouvimos dos outros. Esse exame consiste em filtrar três vezes o que ouvimos a respeito dos outros ou de acontecimentos do dia-a-dia: Sócrates o chamava “Exame do Triplo Filtro”, usando toda vez que ouvia comentários sobre alguns de seus amigos próximos. Podemos adaptá-lo ao nosso cotidiano, perguntando:
O primeiro filtro é a VERDADE.
Está absolutamente seguro de que o que vai dizer é certo, verdadeiro?
O segundo filtro, o da BONDADE.
É algo bom o que vai dizer?
O Terceiro filtro, o da UTILIDADE.
Será útil a alguém o que vai dizer?
O bom senso deverá sempre falar mais alto e dessa forma todos sairemos ganhando! Se não temos certeza de que é verdade, nem bom e muito menos que será útil a alguém, não devemos comentá-lo, pois nem tudo o que ouvimos merece ser “passado para a frente”.
03. Como devem ser nossas atitudes e onde aplicá-las?
Nossas atitudes devem ser sempre positivas e devem ser sempre as mesmas, independente do lugar ande estamos, pois a realidade é uma só. Devemos aplicá-las em nossos relacionamentos com o próximo, em todos os momentos e em todos os lugares.
04. O que é ser ético?
Devemos ser sempre éticos: fazer a coisa certa (honesta, de acordo com os ensinamentos de Jesus e as leis terrenas) independente se há alguém nos observando ou não.
05. Como deve ser nossa postura diante de nossos semelhantes?
Procurando agir sempre pautando nossas atitudes dentro da justiça, igualdade de direitos e amor ao nosso semelhante, conforme ensinou Jesus. E fazer aos outros o que gostaríamos que nos fizessem.
06. O que vai pesar no final de nossas contas com Deus?
No final de nossas contas com Deus, o que vai ser levado em consideração serão somente nossas atitudes.
07. Como devemos agir para que não precisemos nos arrepender de nossas atitudes futuramente?
Agir sempre de acordo com a nossa consciência, pautando nossa conduta sempre em atitudes éticas e honestas.
08. Existe justificativa para nossos erros?
Somos ainda Espíritos imperfeitos, sujeitos a acertos e erros. Mas devemos nos esforçar para acertar sempre, sem procurar justificar nossos erros a partir dos erros dos outros.
09. Como fazer para realizarmos somente ações positivas?
Devemos vigiar nossos pensamentos, para que se tornem ações positivas. Os pensamentos devem ser otimistas, éticos e com base na honestidade.
10. Quando devemos auxiliar nossos semelhantes?
Nas dificuldades de nossos semelhantes, devemos auxiliar sempre, assim estaremos praticando a solidariedade e a caridade. É um dever nosso tomar alguma providência, do contrário estaremos sendo omissos e responsáveis pela omissão.
11. O que é empatia e quando devemos praticá-la?
Devemos praticar a empatia constantemente: fazendo aos outros o que queremos que nos fizessem, ou seja: colocando-nos sempre no lugar do nosso semelhante.
12. Porque não devemos “entrar na onda dos outros”: fazer algo errado simplesmente porque “todo o mundo está fazendo”?
Porque não devemos deixar nos influenciar pelas atitudes negativas dos outros. Temos que nos esforçar para superar as influências negativas, avaliando se aquilo que vamos fazer está de acordo com os ensinamentos de Jesus, pois somos responsáveis pelo nosso destino.
13. Como atingir a perfeição?
Para chegarmos a perfeição precisamos eliminar os defeitos que possuímos: orgulho, egoísmo, avareza. E buscar nos estudos o entendimento para esta transformação colocando em prática o que foi aprendido, acelerando nossa evolução.
14. Qual a lição deixada por Jesus quando estava na cruz?
O Cristo, no auge do martírio pede ao Pai que perdoe os seus algozes ao dizer: "Pai, perdoa-lhes, eles não sabem o que fazem.” (Lc., 23 :34). Eis que o Mestre Amado leva-lhes em conta a ignorância: não sabem o que fazem.
“Amar os inimigos não é, portanto, ter-lhes uma afeição que não está na natureza, visto que o contacto de um inimigo nos faz bater o coração de modo muito diverso do seu bater, ao contacto de um amigo. Amar os Inimigos é não lhes guardar ódio, nem rancor, nem desejos de vingança; é perdoar-lhes, sem pensamento oculto e sem condições, o mal que nos causem; é não opor nenhum obstáculo a reconciliação com eles; é desejar-lhes o bem e não o mal; é experimentar júbilo, em vez de pesar, com o bem que lhes advenha; é socorrê-los, em se apresentando ocasião; é abster-se, quer por palavras, quer por atos, de tudo o que os possa prejudicar; é, finalmente, retribuir-lhes sempre o mal com o bem, sem a intenção de os humilhar. Quem assim procede preenche as condições do mandamento: Amai os vossos inimigos.”
Trecho extraído de O Evangelho Segundo o Espiritismo
15. O que devemos fazer para conseguirmos realizar todas essas conquistas?
Para conseguirmos realizar todas essas conquistas, precisamos nos esforçar, decidir que queremos evoluir e persistir, apesar das dificuldades que vão surgir. E para isso devemos cuidar bem de nosso corpo físico (não bebendo, não fumando, não usando drogas entre outras coisas) e de nosso Espírito (nós), trocando defeitos por virtudes, para evoluirmos espiritualmente e assim atingirmos a perfeição relativa como Jesus, nosso modelo e guia.