Técnica de Apresentação


         A proposta é que se disponibilizem balas de papéis de cores diferentes, formando duplas. Se o grupo contar com vinte componentes, serão vinte balas, de dez cores diferentes, sendo duas balas de cada cor.

         Se não for possível encontrar tantas cores diferentes, sugere-se trabalhar com duas cores de balas e numerá-las de forma a juntar o número 1 de uma cor com o número 1 da outra cor. Os participantes pegarão uma bala cada um e irão formar dupla com o participante que tiver o mesmo número de bala, mas de cor diferente.

         Essa primeira etapa tem por objetivo agrupá-los em duplas, o mesmo que seria feito se fossem somente distribuídos os números para cada um. Utilizar as balas torna a técnica mais lúdica, sem contar o sabor doce no final.

         As duplas irão se reunir e conversarão. Falarão a respeito de si, o que gostam de fazer, músicas que gostam de ouvir, o que fazem nas horas vagas, o que consideram importante em si mesmos, há quanto tempo freqüentam o Espiritismo, o que gostam no Grupo Espírita de Jovens, entre outras coisas que queiram falar de si para o colega, que poderá fazer perguntas.

         Depois de terem conversado algum tempo (cerca de 5 minutos), o coordenador deverá informar aos jovens que, em seguida, deverão apresentar o colega para o grande grupo.

         É importante, então, que conversem novamente para ver o que cada um falará do colega para os demais. Somente a partir daí iniciarão as apresentações.

         As informações das apresentações devem, de preferência, conter mais do que apenas dados como nome, idade, há quanto tempo participa do Grupo de Jovens. Devem conter também questões mais subjetivas e informações de o que o jovem valoriza, o que ele gosta.

         Esta técnica tem o objetivo de que o jovem fale de si, fazendo com que ele pense sobre si mesmo. E isso auxilia os jovens a se autoconhecerem.

         A apresentação utilizada também denota que dentro do Grupo de Jovens não se está dando ênfase a quantos eles são e a alguns dados de identificação, mas, sim, valorizando sua individualidade.

         Falar do outro é mais fácil do que falar de si mesmo, por isso nesta técnica quem apresenta é o outro. Falar de si mesmo ao grande grupo pode gerar inibições, vergonha de falar de algumas coisas que se gosta ou que se faz. O outro falará do colega sem falsa modéstia, nem humildade distorcida. Simplesmente falará o que sabe.

Carina Streda
Antônio Escobar
Juventude 1 – Evangelização Juvenil do Grupo Espírita Seara do Mestre




         

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