MOMENTO DO EVANGELIZADOR - TROCANDO EXPERIÊNCIAS

         No primeiro momento chamei a atenção dos evangelizandos para todas as pessoas que nos cercam em nosso dia-a-dia, alargando assim os laços de relacionamentos e chamando a atenção para a importância de todos em nossas vidas. Eles participaram citando outros profissionais, um deles foi o lixeiro.

         No segundo momento levei para sala de aula, um coelhinho de pelúcia sorridente e outros personagens tipo: bonecas e bonecos, alguns bonitos, outros feios. Mas apesar dos questionamentos serem diferentes, o coelhinho sempre foi o mais escolhido. Mostrando desta forma que a aparência não conta muito e sim a identificação com o mesmo, visto que oportunizei a cada pergunta, a escolha de um "personagem brinquedo".

         Na primeira pergunta a atitude de TODOS era sempre a mesma, abraçavam e ninavam o coelhinho.

         Na segunda pergunta com exceção de uma única evangelizanda que disse que quando não gostava ou brigava com alguém, procurava outra amiguinha para brincar, os demais responderam que “batiam”.

         Pedi que me mostrassem como, mas todos se negavam e ficavam com um sorrisinho sem graça no rosto, segurando o coelhinho longe do corpo.

         Questionei sobre as atitudes e também sobre os sentimentos.

         Os sentimentos foram os mais marcantes; disseram que se sentiam tristes ao fazerem isso. Alguns queriam se justificar comprovando assim seu sentimento de culpa e reprovação de sua atitude.

         Salientei a atitude positiva da amiguinha deles, uma vez que as crianças se resolvem melhor entre si do que os adultos.

         No terceiro momento para contar a historia, sentamos no chão, eles adoram fazer isso e procuram se sentar bem próximos de mim apesar de pedir para se sentarem um pouco mais distantes, mas logo vão se achegando para perto. Chamei atenção para as atitudes dos personagens e prendendo a atenção deles explorando as características físicas dos personagens, do local e da ocasião. Todos escutavam atentamente e gostavam muito quando eu tentava expressar o modo como se comportava o lobo Zoé com sua alergia.

         Saliente a importância de amar o nosso próximo, auxiliando em suas necessidades, assim como gostaríamos que nos fizessem em circunstancias que necessitamos de ajuda.

         No quarto momento dispus os desenhos em cima da mesa e pedi que cada um escolhesse um para pintar.

         Depois que todos escolheram, pedi que cada um explicasse a situação que se apresentava no desenho.

         Quem não sabia explicar, contava com a ajuda de outro coleguinha, em seguida todos podiam pintar.