MOMENTO DO EVANGELIZADOR - TROCANDO EXPERIÊNCIAS

         No primeiro momento após os esclarecimentos sobre Kardec, formei dois grupos e entreguei dois quebra cabeças para montagem.

         O evangelizador poderá levar diversos retratos de Kardec, levando em consideração a quantidade de alunos e a capacidade de cada um, poderá também formar grupos para uma única figura.

         No segundo momento contei a historia de Kardec com o auxilio de uma TV confeccionada a partir de uma caixa de papelão: um recorte frontal um pouco maior que uma folha de A4 e dois cabos de vassoura que passam de um lado para o outro da caixa, um furo em ambos os lados na parte superior e inferior, bem próximos ao recorte feito na parte frontal da caixa.

         Os desenhos devem ser impressos na orientação “paisagem” (arquivo - configurar pagina) e colados em sequência. O primeiro desenho devera ser colado ao cabo de vassoura superior e o ultimo desenho devera ser colado ao cabo de vassoura inferior (centralizados).

         Para iniciar a apresentação todos os desenhos deverão estar enrolados ao cabo inferior e conforme for contando a história, girar o cabo superior para os desenhos surgirem conforme a narrativa.

         No início todas as crianças queriam ver como funcionava a TV, estavam curiosas. Por duas vezes solicitei que se sentassem para assistir a história de Kardec, não sendo atendida. Na terceira vez quando se aproximaram novamente perguntei como era que agiam quando assistiam TV. Me disseram: - Sentados e em silêncio! Não precisei dizer mais nada, todos se sentaram e assistiram a apresentação com muita atenção. No final da apresentação mostrei a eles como funcionava a TV.

         No quarto momento entreguei cada quebra cabeça de cada livro em um envelope para que cada um pudesse desvendar o seu livro.

         No quinto momento deixei que cada evangelizando escolhesse o desenho a ser pintado e questionei sobre a representatividade de cada figura.

         Enquanto pintavam, comecei a tirar as fotos das figuras que apresentei na historia, começaram a censurar a pintura uns dos outros; uns diziam que fulano não sabia pintar, outros diziam que estava mal pintado e as criticas foram aumentando. Intercedi dizendo: - Podem ficar tranqüilos que no final quando todos já estiverem terminado de pintar, eu mesma irei dar a nota que cada um merece! No final quando todos me apresentaram os desenhos que pintaram, alguns solicitaram que eu desse a nota conforme eu havia prometido. Percebi que os que estavam pintando com desleixo, melhoraram e muito. Apesar de alguns desenhos estarem muito mal pintados, estabeleci a nota mínima de 6,0 para que não se sentissem desanimados e dei para o mesmo evangelizador a nota máxima de 10,0 para o desenho que pintou melhor; mais caprichado. Com certeza irão fazer melhor em uma próxima oportunidade.

         Na net encontrei outras atividades que podem servir para uma turma já alfabetizada, o que não é o caso da minha, e este material estará a disposição para quem precisar.