Paz não é apenas a ausência de guerra ou de conflito armado; não é sinônimo de fartura, de apatia, nem de isolamento. Paz é harmonia, cessação de hostilidades, ausência de conflito íntimo, tranqüilidade da alma.
Almejamos a paz, mas fazemos a guerra sempre que o egoísmo e o desamor imperam. Há desarmonia em nossos lares quando somos individualistas, querendo que tudo se realize conforme nossos desejos… Existem disputas por status e prestígio em nosso local de trabalho, gerando hostilidades… Ocorrem violências morais, e às vezes físicas, entre amigos, vizinhos, companheiros de jornada…
A paz não resulta de um decreto, não acontece de fora para dentro. É um estado de espírito, quando temos a consciência tranqüila, independente do mundo ao nosso redor.
Sentir paz é uma conquista individual, baseada na fé em Deus e em nosso potencial evolutivo. Quando temos a convicção de estarmos fazendo o melhor, apesar dos erros e tropeços, cessam as incertezas sobre o presente, o passado e o futuro.
Somente quando nos encontramos em paz conosco, e com o mundo, somos fonte de harmonia e felicidade. E a verdadeira paz acontece quando a dividimos com o próximo, fazendo acontecer a frase: “A minha paz vos dou”.