Todos temos a oportunidade de escolher, várias vezes ao dia. Podemos escolher a tristeza ou a alegria; fazer ou não fazer algo; a indiferença ou a atenção; a mágoa ou o perdão; o ódio ou o amor. A semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória.
Cada um é construtor do seu modo de viver e de seu destino. Embora existam dificuldades – e todos as têm em maior ou menor grau – cabe a cada Espírito decidir como agir (e não reagir) perante as situações. E para optar acertadamente é imperativo estabelecer metas e prioridades. Sujeitos que estamos à sábia e divina lei de causa e efeito, devemos desenvolver uma vontade consciente e positiva, a favor de nossa evolução espiritual.
Uma “técnica” que ajuda a compreender o que é realmente importante é imaginar o próprio enterro. Para algumas pessoas pode parecer assustador, mas é importante acostumarmos-nos com a transitoriedade das coisas materiais, para melhor avaliar as realidades e decidir cultivar os verdadeiros valores, os do Espírito imortal. Ao realizar esse “exercício mental”, muitos descobrem que gostariam de ter dedicado mais tempo a pessoas e atividades que amavam e menos tempo preocupados com aspectos transitórios, que nada acrescentam à evolução do Espírito. Interessante fazer essa reflexão enquanto é tempo de modificar-se, ainda nesta encarnação, fazendo um novo destino.
Analisar as próprias escolhas, com sinceridade e responsabilidade, é sinal de maturidade espiritual. Deixemos de culpar a família, os outros, o governo ou Deus pelo que nos acontece. Cabe a cada um escolher a justiça, a caridade e o perdão, escolher a felicidade.
“Se as coisas não saírem como planejei, posso ficar feliz por ter hoje para recomeçar. O dia está na minha frente esperando para ser o que eu quiser. E, aqui estou eu, o escultor que pode dar forma. Tudo depende só de mim.” Charles Chaplin
Claudia Schmidt