De onde viemos?
Para onde vamos?
Quem somos?
Quando nos questionamos sobre esses assuntos estamos pensando filosofia.
A humanidade desde muito tempo traz essas dúvidas no seu íntimo. Com exceção de alguns espíritos de grande superioridade que encarnaram na Terra, até o advento do Espiritismo, não se conheciam respostas lógicas para essas perguntas.
A espiritualidade superior nos deu as chaves para a abertura do nosso conhecimento. Todos partimos do mesmo início – o princípio inteligente – e não teremos fim – o espírito imortal. Mas, antes de penetrar no Reino Hominal, o princípio inteligente estagia nos demais reinos da natureza, não possuindo livre arbítrio ou inteligência, portanto não sendo responsável pelos seus atos e não sendo considerado espírito.
O espírito somente assim é chamado quando habita o ser humano. É quando já possui consciência e liberdade de escolha, compatível com seu nível evolutivo.
Todo espírito passa por esse processo depurador, de aprendizado e, como ele jamais retrocede, depende somente do seu esforço para acelerar ou retardar o seu caminho evolutivo, podendo, muitas vezes, ficar estacionário. Todos, sem exceção, atingiremos a perfeição relativa (absoluta, somente Deus), que é o destino glorioso de todo o ser humano.
A soberana bondade e justiça do Criador permite que cheguemos, através dos estágios reencarnatórios, ao nosso destino. Não haverá nenhuma ovelha desgarrada que não ficará próxima ao Bom Pastor.
As diferenças existentes entre os homens variam de acordo com o período do seu início (O Livro dos Espíritos, questão 80: a criação dos espíritos é permanente; pois Deus nunca parou de criar) e também pelo uso do seu livre arbítrio.
Sendo nós os herdeiros do nosso próprio destino, na lei do plantio e da colheita, podemos ter um futuro próximo de felicidade e paz ou de sofrimento e dor, tendo como árbitro a nossa própria consciência.